A AstroPay, uma ‘fintech’ da América Latina, adquiriu recentemente uma Eletronic Money Institution License (EMI) na Dinamarca, permitindo-lhe operar neste país, dado que esta licença permite a uma empresa emitir e gerir dinheiro eletrónico, como pagamentos digitais, transferências e carteiras virtuais.

No entanto, os planos de expansão na Europa revelam que em breve vai começar a aceitar clientes portugueses e espanhóis, com perspetivas de chegar também a França, Alemanha, Itália e Polónia até ao fim de 2025, avança o jornal TechCrunch.

Esta chegada à Europa vem no seguimento do lançamento da sua carteira que alberga várias moedas e que pode estar associada a um cartão. O objetivo desta tecnologia é simples: pagar, enviar e receber dinheiro usando o telemóvel. Além disto, a empresa também tem contas-poupança ao dispor dos clientes. A fintech argumenta que é preciso simplificar ainda mais as transferências transfronteiriças, que, segundo a mesma, levam cerca de 24 horas a serem concretizadas na maioria dos casos.

Em entrevista ao TechCrunch, o CEO da AstroPay, Marc Sacal, sublinha que ainda não existe um banco global e é exatamente isso que a AstroPay está a tentar ser. Segundo o líder da empresa, o seu produto “é como um banco digital que permite a toda a gente – indivíduo ou empresa – poupar, enviar e gastar dinheiro em todo o lado”. A carteira lançada pela AstroPay dá a possibilidade de fazer transações com várias moedas, independentemente de onde estiver.

Marc Sacal destacou este progresso na sua página de LinkedIn, considerando-o uma “demonstração da visão e trabalho árduo” da sua equipa.

De momento, a empresa opera em 25 países e conta com 320 colaboradores distribuídos por vários países como Argentina, Brasil, Colômbia, Dinamarca, Índia, Perú, Espanha, Reino Unido e Uruguai.