Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

3 min leitura

Banca disponível para colaborar com Governo na implementação de medidas

O reforço de 350 milhões de euros na garantia para jovens até 35 anos no crédito à habitação eleva o total para 1,55 mil milhões de euros. BPI e Caixa de Crédito Agrícola de Mafra já pediram reforço.

26 Set 2025 - 10:08

3 min leitura

Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos | Foto: André Nobre

Vítor Bento, presidente da Associação Portuguesa de Bancos | Foto: André Nobre

A banca assegurou nesta quinta-feira que está disponível para continuar a trabalhar com o Governo na implementação de políticas públicas, quando foi aprovado o reforço em 350 milhões de euros da garantia para a compra de casa por jovens.

“A APB [Associação Portuguesa de Bancos] está sempre disponível para colaborar com o Governo e o parlamento na preparação e implementação de políticas públicas, seja oferecendo pareceres e opiniões sobre propostas que nos sejam apresentadas, seja apresentando propostas de melhoria do enquadramento legal e regulatório”, garantiu fonte oficial em resposta à Lusa. Neste sentido, a associação adiantou ter respondido a pedidos, dirigidos pelo Governo, no âmbito dos temas anunciados e continua disponível para manter a sua colaboração.

O Governo aprovou o reforço em 350 milhões de euros da garantia pública para a compra de casa por jovens até aos 35 anos, elevando o valor atribuível para 1,55 mil milhões de euros, segundo um despacho. Além deste reforço, o despacho autorizou ainda o pedido do BPI para um acréscimo de 100 milhões de euros do valor que lhe tinha sido atribuído. Além do BPI, também a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra pediu um montante adicional de 1,8 milhões de euros.

A garantia pública para o crédito à habitação a jovens até 35 anos (inclusive) aplica-se a contratos assinados até final de 2026 e permite ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação. O Governo tinha definido o montante máximo da garantia pública em 1,2 mil milhões de euros, sendo distribuída uma quota a cada banco, mas abriu a possibilidade de esse valor ser reforçado se os bancos o esgotarem e se pedirem esse reforço – algo que agora se verifica.

Também nesta quinta-feira, o ministro das Infraestruturas, Pinto Luz, anunciou que está a discutir com a banca a flexibilização do acesso ao crédito à habitação e capital para construção e que apresenta até dezembro mais medidas para habitação. “Estamos a trabalhar com a Associação Portuguesa de Bancos, com a banca, no sentido de encontrar novos produtos que flexibilizem o acesso ao crédito à habitação dos portugueses, mas também que flexibilizem o acesso ao crédito de quem necessita de capital para construção”, avançou, numa declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, enquanto decorria o Conselho de Ministros.

O governante adiantou ainda que o executivo de Luís Montenegro tenciona apresentar mais medidas direcionadas a fazer face à crise da habitação que o país enfrenta, além das aprovadas nesta quinta-feira e na semana passada.

 

Agência Lusa

Editado por Jornal PT50

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade