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Banca Generali com maior crescimento anual de sempre e lucro de 431 milhões

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Proposta de dividendo é de 76% do lucro de 2024. Margem financeira cresceu 4,2% e o total de ativos sob gestão atingiu 103,8 mil milhões de euros.

10 Fev 2025 - 17:58

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Foto: Banca Generali

Foto: Banca Generali

O Banca Generali, banco italiano detido pela seguradora de nome igual, alcançou em 2024 um lucro de 431,2 milhões de euros, o que representa um crescimento de 32,2% em relação a 2023, o maior de sempre. A instituição aponta que estes resultados refletem o alcance “bem-sucedido” dos objetivos “ambiciosos” delineados no Plano 2022-2024, explica o banco em comunicado. O Conselho de Administração vai propor um dividendo de 76% do lucro do ano, o que significa um pagamento de 2,8 euros por ação.

A margem financeira do banco cresceu 4,2%, tendo atingido 317,1 milhões de euros. O produto bancário alcançou 981,1 milhões, um aumento de 24,5%. Por outro lado, as despesas subiram 6,2% para 294 milhões. O rácio de eficiência teve uma melhoria de 5,1 pontos percentuais, fixando-se em 30% em 2024. O total de ativos sob gestão do banco atingiu 103,8 mil milhões, uma subida de 11,9%.

O último trimestre contou com resultados na mesma ordem do ano inteiro, com um aumento de 30,4% de lucro, atingindo os 92,6 milhões de euros. O produto bancário cresceu 29,4% e as despesas subiram apenas 0,4% neste período. O rácio de eficiência teve uma redução mais acentuada, de 9,4 pontos percentuais, e fixou-se em 32,4%.

O rácio CET1 do banco situava-se em 22% no final de dezembro, com o rácio de capital total a atingir 24,4%. Ambos excedem “de longe” os requisitos mínimos regulatórios, nota o banco. Já o rácio de cobertura por liquidez fixou-se em 332%, menos 3 pontos percentuais do que em 2023.

O Banca Generali confirma que estes resultados estão em linha com os objetivos do seu plano para o triénio. O rendimento acumulado de 18,2 mil milhões está dentro do intervalo previsto de 18 a 22 mil milhões, sendo o dado mais modesto. Do lado do lucro, a taxa de crescimento anual composta alcançou os 24%, bem acima da meta de 10% a 15% e a distribuição total acumulada por dividendo foi de 8,5 euros por ação, sendo que o pretendido era uma remuneração entre 7,5 a 8,5 euros.

A seguradora Generali, dona do banco em questão, tem também presença em Portugal, tendo adquirido, em 2024, 8,7% do Banco CTT.

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