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Banca moçambicana corta taxa de juro para 16% em novembro

Desde janeiro de 2024 que a taxa tem vindo a descer, após ter atingido o máximo de 24,1%. Taxa está associada à taxa de juro estabelecida pelo banco central.

31 Out 2025 - 09:38

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Foto: Pexels

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A taxa de juro de referência para o crédito em Moçambique vai recuar 0,5 pontos percentuais em novembro, para 16%, divulgou nesta sexta-feira a Associação Moçambicana de Bancos (AMB). Desde janeiro de 2024 que a taxa, conhecida como ‘prime rate’, tem vindo progressivamente a descer, após seis meses consecutivos em máximos de 24,1%. As oscilações da ‘prime rate’ estão associadas à taxa de juro de política monetária (taxa MIMO, que influencia a fórmula de calculo da ‘prime rate’) pelo banco central, para controlar a inflação.

Em agosto tinha descido para 17,2% e em setembro para 16,5%, mantendo-se inalterada durante o mês de outubro por decisão da AMB, apesar de, dias antes, a 29 de setembro, o Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique ter cortado, pela décima vez consecutiva, a taxa de juro de política monetária MIMO, em 0,5 pontos percentuais, para 9,75%.

“Esta medida decorre essencialmente da manutenção das perspetivas da inflação em um dígito no médio prazo, refletindo em parte a estabilidade da taxa de câmbio e a tendência favorável dos preços internacionais de mercadorias, não obstante a prevalência a nível doméstico de elevados riscos e incertezas associados às projeções”, justificou então o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, em conferência de imprensa em Maputo, no final da reunião do CPMO, que se realiza a cada dois meses.

A taxa de juro diretora em Moçambique esteve fixada em 17,25% desde setembro de 2022, após a intervenção do banco central, que depois iniciou cortes consecutivos a partir de 31 de janeiro de 2024, quando reduziu para 16,5%. “O CPMO continuará com o processo de normalização da taxa mínima no médio prazo, porém, em magnitudes modestas – eu diria cada vez mais modestas -, o ritmo e a magnitude continuarão a depender das perspetivas da inflação, bem como da avaliação de riscos e incertezas subjacentes às projeções do médio prazo”, disse ainda na ocasião Zandamela.

O governador recordou que este “processo de normalização” foi iniciado no início de 2024, com um prazo então estimado, e agora concretizado, de “24 a 36 meses”, acabando por “beneficiar” famílias, empresas e o Estado, ao acumular uma descida de 700 pontos base. “Foi um ganho enorme no sistema”, apontou, embora reconhecendo que a taxa de juro de referência dos bancos para os seus clientes também “reduziu substancialmente”, cerca de 600 pontos base no mesmo período, sem acompanhar totalmente a descida na taxa diretora do banco central, por depender do perfil desses clientes.

 

Agência Lusa

Editado por Jornal PT50

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