
3 min leitura
Banco Português de Fomento canaliza 2.325 milhões para projetos sustentáveis
Primeiro relatório do BPF indica que verbas em 2024 se destinaram sobretudo às Linhas de Garantia BPF InvestEU.
10 Ago 2025 - 08:18
3 min leitura

Foto: Freepik
Mais recentes
- Esquerda quer mudanças na fiscalidade dos criptoativos
- Lloyds provisiona mais 922 milhões para lesados do crédito automóvel
- Mastercard lança plataforma de otimização de pagamentos para comerciantes
- BCE diz que o custo do euro digital para os bancos será reduzido
- JPMorgan vai financiar setores estratégicos com plano de até 1,3 mil milhões
- Governador alerta para aumento do custo das dívidas soberanas

Foto: Freepik
O Banco Português de Fomento (BPF) reforçou, em 2024, a sua oferta dedicada à sustentabilidade e inovação com uma dotação superior a 2.325 milhões de euros.
Este marco materializou-se principalmente através da consolidação do BPF enquanto ‘implementing partner’ do Programa InvestEU, destacando-se o lançamento das Linhas de Garantia BPF InvestEU, com sublinhas dedicadas, designadamente à investigação, inovação e digitalização, mobilidade urbana sustentável e PME e Small Mid-Caps, com parte da dotação dedicada ao investimento sustentável. Destaca-se também o lançamento da Linha de Apoio ao Turismo + Sustentável, em parceria com o Turismo de Portugal.
“Estas linhas estão disponíveis para apoiar os diversos setores da nossa economia e, simultaneamente, o respeito pelos limites do nosso planeta, reforçando a competitividade das empresas através, designadamente, de intervenções como a melhoria da eficiência energética das suas instalações e processos produtivos, instalação de fontes de energia renovável para autoconsumo, frotas movidas a eletricidade ou a combustíveis mais verdes e eficientes, e intervenções que viabilizem produções e modelos de negócio mais circulares. É competitividade aliada à sustentabilidade”, pode ler-se no primeiro relatório de sustentabilidade do BPF, divulgado nesta quarta-feira.
Para além da vertente comercial, o compromisso com a integração da sustentabilidade no BPF foi reforçado com a entrada em atividade do Núcleo de Sustentabilidade, inserido dentro da Direção Corporativa e de Sustentabilidade, e do Núcleo de Gestão de Riscos ESG, inserido na Direção de Risco. Em conjunto, estes núcleos dão apoio transversal ao negócio e à gestão da sustentabilidade no BPF.
De acordo com o relatório, este trabalho, iniciado em 2024, assenta em três pilares principais, nomeadamente, desenvolvimento e aprovação de uma Carta de Princípios de Sustentabilidade, que orienta a atuação do BPF na matéria; desenvolvimento a ação do banco; e o início de um projeto para a implementação de uma ‘framework’ de gestão de riscos ESG no Grupo BPF, que irá introduzir processos de controlo de risco ESG.
“Este ano base dotou o BPF de coesão em matéria de governo da sustentabilidade, identificando os desafios mais prementes no seu papel de Banco Soberano e Verde, traçando objetivos para apoiar a economia de forma sustentável, e indo ainda ao desenvolvimento das ferramentas necessárias para os atingir”, refere em conjunto, no relatório, o presidente da Comissão Executiva e o presidente do Conselho de Administração do BPF.
A gestão da sustentabilidade na sua vertente interna também foi alvo de atenção, com a realização da 1ª medição das emissões de gases com efeito de estufa do Grupo BPF, exercício que será reeditado em 2025 com vista a melhor compreender as emissões associadas e a medição do impacto nas operações.
O banco reforça que iniciou “uma nova fase”, que irá “assegurar o cumprimento do propósito de investimento com valor”. Nesse sentido, traça como objetivo assegurar que o BPF é uma instituição “ao serviço das empresas e do planeta”.
Mais recentes
- Esquerda quer mudanças na fiscalidade dos criptoativos
- Lloyds provisiona mais 922 milhões para lesados do crédito automóvel
- Mastercard lança plataforma de otimização de pagamentos para comerciantes
- BCE diz que o custo do euro digital para os bancos será reduzido
- JPMorgan vai financiar setores estratégicos com plano de até 1,3 mil milhões
- Governador alerta para aumento do custo das dívidas soberanas