Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

2 min leitura

Bancos europeus estão mais capitalizados e lucrativos

Rentabilidade da banca portuguesa supera os 17%, muito acima da média da União Europeia, fixada nos 10,7%.

24 Set 2025 - 17:15

2 min leitura

Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Comercial Português (BCP), Novo Banco, S.A., Banco BPI e Banco Santander Totta

Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Comercial Português (BCP), Novo Banco, S.A., Banco BPI e Banco Santander Totta

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) publicou nesta quarta-feira o seu Painel de Riscos (Risk Dashboard – RDB) do segundo trimestre de 2025, que divulga informações estatísticas agregadas das maiores instituições de crédito da União Europeia (27) e do Espaço Económico Europeu (29). A banca portuguesa — três grandes instituições analisadas pela EBA — apresenta resultados bastante favoráveis quando comparados com os indicadores europeus.

O índice de Capital Próprio Principal (CET1) dos bancos da UE/EEE fixou-se em 16,3%, mais 10 pontos base face ao trimestre anterior. Já a banca portuguesa registou um rácio CET1 acima dos 17%.

Durante o segundo trimestre de 2025, os bancos da UE/EEE registaram um retorno sobre o capital próprio (RoE) de 10,7%, face aos 10,5% do primeiro trimestre. Apenas cinco jurisdições reportaram um RoE médio ponderado inferior a 10%. O retorno sobre os ativos também aumentou ligeiramente para 0,75%. No caso português, o RoE superou os 17%, colocando o país na sétima posição entre os Estados-membros da UE/EEE.

Em termos de eficiência operacional (cost-to-income ratio), a banca portuguesa é a segunda mais eficiente da UE/EEE, com um rácio em torno dos 33%, apenas atrás da Bulgária (32%). A título de comparação, a banca espanhola apresenta um rácio de 42%.

No que toca ao crédito malparado (non-performing loans – NPLs), os bancos da UE/EEE reportaram empréstimos em incumprimento no montante de 372,6 mil milhões de euros (1,84% do total de crédito), refletindo uma ligeira descida face aos 375,5 mil milhões do trimestre anterior. A banca portuguesa apresentou, no segundo trimestre de 2025, um rácio de NPL de 2,3%. A banca polaca lidera este indicador, com cerca de 4,5%.

Os ativos totais dos bancos da UE/EEE aumentaram em cerca de 100 mil milhões de euros face ao trimestre anterior, totalizando 29 biliões de euros. Os saldos de caixa diminuíram para 10,2% do total de ativos. O passivo total atingiu 27 biliões de euros, um ligeiro aumento em relação ao trimestre anterior, com poucas alterações na sua estrutura.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade