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BBVA já tem autorização para prestar serviços de criptoativos em Espanha

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O BBVA vai começar por fazer 'trading' com bitcoin e ether. A oferta será digital, sem consultoria, e garantirá segurança através da sua plataforma. O serviço irá expandir-se aos clientes privados nos próximos meses

10 Mar 2025 - 17:25

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Foto: BBVA

Foto: BBVA

O BBVA já tem autorização da Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) para fazer ‘trading’ de criproativos em Espanha. A oferta inicial do banco para os seus clientes de retalho vai ser em bitcoin e ether através da sua aplicação, avança a empresa em comunicado. O BBVA já disponibiliza serviços semelhantes na Suíça e na Turquia desde 2021 e 2023, respetivamente.

O banco comunica que está agora em cumprimento com o Regulamento Europeu sobre o Mercado de Criptoativos (MiCA), que entrou em vigor a 30 de dezembro de 2024. O serviço vai ser disponibilizado a um pequeno grupo de clientes no início e vai ser alargado a todos os clientes privados de Espanha nos próximos meses.

A gestão destes ativos vai ser através da aplicação, em linha com a estratégia de digitalização do banco, explica o mesmo. No entanto, a empresa explica que não vai disponibilizar serviços de consultoria na área. Vai depender apenas da “iniciativa do cliente”, sublinha. No campo da segurança, o banco esclarece que vai utilizar a sua própria plataforma de chaves criptográficas, de forma a garantir a máxima segurança para os ativos digitais dos clientes. O BBVA consegue, assim, assegurar a segurança dos ativos sem depender de terceiros, destaca.

“Queremos facilitar aos nossos clientes o investimento em criptoativos com uma oferta simples e acessível, disponível diretamente a partir do telemóvel, de forma totalmente digital. O nosso objetivo é orientá-los na exploração deste novo segmento de activos digitais, apoiados pelas garantias de solvência e segurança de um banco como o BBVA”, assegura o diretor de Banca de Retalho em Espanha, Gonzalo Rodríguez.

A instituição acrescenta que há mais de uma década que estuda o “potencial transformador da tecnologia de ‘blockchain’ nos serviços financeiros”. Devido à maior procura, o banco tem investido neste negócio e dá o exemplo do serviço de ‘trading’ na Suíça – lançado em junho de 2021 só para bitcoin e que, entretanto, já abarca ether e USDC – e na Turquia – onde estabeleceu uma empresa em 2023 nesta área.

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