O banco britânico NatWest deu a conhecer nesta sexta-feira os seus resultados para o ano de 2024, que encerrou com um lucro de 5,77 mil milhões de euros. Isto representa uma subida de 3,9% face ao ano anterior e o banco revela que, deste lucro, 5,4 mil milhões é para ser distribuído pelos acionistas. O CEO, Paul Thwaite, indica que, para 2025, pretende um rácio de dividendos de cerca de 50%.

Apesar do aumento do lucro, a instituição teve uma quebra de receitas de 0,3%, reduzindo o total para 17,65 mil milhões de euros. Contudo, a margem financeira cresceu 2% e atingiu 13,53 mil milhões de euros. Por sua vez, as despesas viram um acréscimo de 1,9%, totalizando 9,78 mil milhões. Já o rácio de eficiência teve uma deterioração de 1,6 pontos percentuais (pp), fixando-se em 53,4%.

O banco apresenta um rácio CET1 de 13,6%, mais 0,2 pp do que em 2023, e um RoTE de 17,5%, uma descida de 0,3 pp em termos homólogos. O rácio de capital total fixou-se em 19,7%, um incremento de 1,3 pp. Já o rácio de cobertura por liquidez atingiu 150%, um aumento de 6 pp.

O CEO do NatWest sublinha as três prioridades que delineou quando chegou a líder da empresa – crescimento disciplinado, simplificação no banco e gestão do balanço e dos riscos – e que acredita “fortemente” serem as corretas para ajudar a alcançar o sucesso. Thwaite destaca o crescimento em várias frentes, desde os 500 mil novos clientes aos depósitos e créditos. Paralelamente, sublinha as aquisições ao Sainsbury’s Bank e ao Metro Bank. A primeira vai adicionar cerca de um milhão de novas contas de clientes ao banco e a segunda envolve a compra de 2,76 milhões de euros em créditos hipotecários.