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CEO do Barclays confiante de que alinhamento das regras de Basileia se manterá com Trump
CS Venkatakrishnan defende que é necessário que as regras de Basileia estejam sincronizadas entre a Europa, o Reino Unido e os Estados Unidos, de forma a garantir a paridade competitiva. E insta à sua implementação em todas as jurisdições.
04 Dez 2024 - 08:43
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CS Venkatakrishnan, CEO do Barclays | Foto: LinkedIn
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CS Venkatakrishnan, CEO do Barclays | Foto: LinkedIn
O presidente-executivo do Barclays, CS Venkatakrishnan, acredita que a reeleição de Donald Trump para a Casa Branca não irá pôr em causa a implementação do Acordo de Basileia, que visa fortalecer a resiliência do sistema bancário global, garantindo que os bancos mantêm níveis adequados de capital e fazem uma gestão de risco eficiente.
Na Global Banking Summit, cimeira organizada pelo Financial Times e pelo The Banker, que está a decorrer até esta quarta-feira em Londres, Venkatakrishnan alertou que o banco estaria “em desvantagem” em relação aos rivais dos EUA se as regulamentações de Basileia não fossem implementadas ao mesmo tempo em ambos os lados do Atlântico.
O banqueiro mostrou-se confiante de que o novo governo de Donald Trump não implementará as regras de Basileia de forma muito diferente da Europa e do Reino Unido, recordando o investimento global significativo na sua criação e adoção desde a crise financeira de 2008.
“Eu gostaria que acontecesse aproximadamente ao mesmo tempo, e o quantum fosse aproximadamente o mesmo”, referiu na cimeira, segundo noticia o The Banker.
Recorde-se que os requisitos de capital para bancos sob o Acordo de Basileia ainda têm de ser publicados formalmente pelos reguladores. Porém, o CEO do Barclays desvalorizou o peso de personalidades vincadas, sublinhando que os EUA são “um país de grandes e fortes instituições, que sabem que têm um papel muito importante a desempenhar na ordem mundial internacional, seja em relação a bancos ou no comércio”.
Relativamente ao banco que gere, Venkatakrishnan deu conta de que a estratégia de investimento do Barclays continua focada em ser o principal banco de investimento do Reino Unido. “Londres é um grande centro financeiro global. Queremos ser o banco de investimento doméstico proeminente naquele centro financeiro”, referiu.
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