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Christine Lagarde relembra que criptoativos são cerca de 0,23% dos ativos financeiros dos europeus

Apenas 9,7% dos europeus possuem criptoativos, com a maioria a ter património deste tipo abaixo de mil euros. Christine Lagarde relembra que a probabilidade de deter ativos digitais está ligada aos rendimentos.

29 Set 2025 - 17:13

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Christine Lagarde, presidente do BCE | Foto: BCE

Christine Lagarde, presidente do BCE | Foto: BCE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, recordou, numa resposta escrita a um deputado do Parlamento Europeu, Fabio de Masi, que os criptoativos representam apenas 0,23% dos ativos financeiros das famílias europeias. Em média, 9,7% dos europeus são detentores de ativos digitais.

Lagarde recorre aos resultados do inquérito sobre as expectativas dos consumidores, de novembro de 2024, para realçar que a exposição dos cidadãos europeus a estes ativos é ainda bastante reduzida. A exposição varia de país para país, indo dos 6% aos 21% de pessoas com criptoativos em carteira.

Mais ainda, a líder do BCE sublinha que 54% dos detentores de ativos digitais têm um património abaixo de mil euros neste tipo de ativos e 91% está abaixo dos 20 mil euros.

No que diz respeito ao perfil financeiro dos detentores de criptoativos, Lagarde sublinha ainda que a probabilidade de deter ativos deste tipo é diretamente proporcional aos rendimentos. A presidente do BCE salienta até que, de acordo com um inquérito de expectativas dos consumidores de 2021, o que se sugeria era que a maior probabilidade de deter criptoativos estava associada a menores rendimentos, mas, entretanto, isto inverteu-se. “Em 2024, 16% dos detentores de criptoativos estavam no quintil de rendimento mais baixo e 27% estavam no quintil de rendimento mais alto”, aponta.

“Embora os nossos resultados mostrem que os criptoativos são utilizados principalmente para fins de investimento e especulação, são necessários mais dados e estatísticas oficiais para compreender a utilização dos criptoativos e medir com maior precisão a exposição das famílias e os potenciais efeitos sobre a riqueza”, atenta Lagarde.

Paralelamente, a presidente do BCE acredita ser essencial “garantir que todas as entidades abrangidas pelo MiCA cumpram efetivamente as suas obrigações atuais de reporte de dados. Tal será fundamental para que o BCE, que tem uma função de monitorização ao abrigo do MiCA, possa cumprir as suas funções”, acrescenta.

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