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Consórcio de nove bancos europeus lança stablecoin em euros
Com sede nos Países Baixos, o ativo digital será comercializado no segundo semestre de 2026.
25 Set 2025 - 09:58
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Fotos: Pixabay/Adobe Stock
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Fotos: Pixabay/Adobe Stock
Um consórcio de nove bancos europeus, incluindo o espanhol CaixaBank, o neerlandês ING e o italiano UniCredit, vai entrar no mercado de stablecoins com o lançamento de um ativo digital colateralizado em euros no segundo semestre de 2026. O projeto, que também envolve o italiano Banca Sella, o belga KBC, o dinamarquês Danske Bank, o alemão DekaBank, o sueco SEB e o austríaco Raiffeisen Bank International, representa a entrada do setor financeiro europeu no mercado de ativos digitais.
Segundo um comunicado do banco sueco SEB, que integra o consórcio, a futura stablecoin permitirá pagamentos e liquidações quase instantâneos e de baixo custo. O objetivo é disponibilizar acesso, 24 horas por dia, 7 dias por semana, a pagamentos transfronteiriços eficientes, pagamentos programáveis e melhorias na gestão da cadeia de fornecimento e na liquidação de ativos digitais.
“Uma stablecoin fiável e credível pode tornar-se uma parte fundamental do futuro sistema financeiro. Com a participação no consórcio, o SEB tem uma oportunidade valiosa de explorar e desenvolver uma tecnologia regulamentada e estável, melhorar a nossa oferta de serviços e reforçar o apoio aos nossos clientes”, afirmou John Turesson, codiretor de Corporate & Investment Banking do SEB.
A stablecoin estará abrangida pelo Regulamento dos Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia, e o consórcio, com os bancos mencionados como membros fundadores, já formou uma nova empresa nos Países Baixos, com o objetivo de obter licença e ser supervisionada pelo Banco Central dos Países Baixos como instituição de moeda eletrónica. O consórcio está aberto à adesão de outros bancos e espera-se que um CEO seja nomeado em breve, sujeito à aprovação regulatória.
A iniciativa proporcionará uma alternativa europeia ao mercado de stablecoins, atualmente dominado pelos EUA, contribuindo para a autonomia estratégica da Europa nos pagamentos. Os bancos poderão ainda disponibilizar serviços de valor acrescentado, como carteiras digitais e custódia de stablecoins. Para o SEB, o objetivo principal é massificar o uso de stablecoins até ao primeiro trimestre de 2027.
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