O ABANCA entrou, pela primeira vez na sua trajetória, no nível de ratings de denominação A, o bloco de classificações mais elevado das agências, após receber por parte da DBRS Ratings GmbH (Morningstar DBRS) a melhoria de um nível na sua classificação como emissor a longo prazo, que passa de BBB (high) para A (low).
A DBRS atribuiu ao ABANCA uma perspetiva estável. Nesta decisão, a agência teve em consideração a melhoria da rentabilidade do ABANCA, bem como a solidez do seu perfil de risco e a capitalização, e a sua robusta posição de financiamento e liquidez.
Além disso, a agência elevou o rating intrínseco (“Bank´s Intrinsic Assessment”) do ABANCA, que passa de BBB (high) para A (low), o rating da dívida sénior a longo prazo e dos depósitos a longo prazo, que passam de BBB (high) para A (low), com perspetivas estáveis, e o rating da dívida subordinada, que passa de BBB (low) para BBB, com perspetiva estável. A DBRS confirmou todas as classificações de curto prazo em R-1 (low), com perspetivas estáveis.
O banco informa que, nos últimos anos, “demonstrou uma rentabilidade melhorada e resiliente e, no futuro, e a DBRS espera que continue a apresentar níveis sólidos de rentabilidade graças a um perímetro de negócio mais amplo, uma estrutura de custos ajustada e um baixo custo de risco”.
O banco apresenta também um sólido perfil de riscos, baseado na carteira de empréstimos diversificadas e em métricas robustas de qualidade de ativos. A sua posição de capital, por sua vez, supera “com uma ampla margem” os mínimos regulatórios, enquanto o perfil de financiamento e liquidez tem vindo a melhorar, sustentado por uma crescente base de depósitos de clientes e uma combinação de financiamento maiorista.
A subida aplicada pela DBRS junta-se à efetuada pela Moody´s, em novembro de 2024. O ABANCA, conta, desde abril de 2022, como grau de investimento nos ratings das quatro agências que o avaliam: DBRS, Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s, sendo que, nas duas últimas, com perspetiva positiva.