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Famílias com mais rendimento disponível e maior poupança
Rendimento disponível bruto ultrapassa os 19 mil euros per capita, revela o Instituto Nacional de Estatística
23 Set 2025 - 11:56
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As famílias portuguesas têm hoje mais rendimento disponível e estão a poupar mais. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta terça-feira, o chamado Rendimento Disponível Bruto (RDB) nominal per capita das famílias atingiu 19.300 euros no segundo trimestre de 2025, o que representou um aumento de 1,2% face ao trimestre anterior. Considerando o rendimento ajustado em termos reais — que utiliza o índice de preços implícito no consumo final como deflator e constitui um indicador mais adequado num contexto de inflação elevada — o crescimento foi de 0,5% no 2.º trimestre de 2025, valor idêntico ao registado no trimestre anterior.
As remunerações e os rendimentos de propriedade (essencialmente rendas) contribuíram com 1,3 pontos percentuais (p.p.) e 0,4 p.p., respetivamente, para o aumento do rendimento disponível, enquanto os impostos retiraram 0,3 p.p. a esse rendimento.
Mais rendimento significou também mais poupança. De acordo com os dados do INE relativos às contas nacionais trimestrais (2.º trimestre de 2025), a taxa de poupança das famílias atingiu 12,6%, mais 0,2 p.p. do que no trimestre anterior. A taxa de poupança tem vindo a aumentar desde o primeiro trimestre de 2023, quando se situava nos 7%.
A despesa de consumo final aumentou 1,4%, uma variação inferior ao crescimento de 1,5% do rendimento bruto disponível (no trimestre anterior, as variações tinham sido de 1,5% e 1,4%, respetivamente). O INE lembra que, “salvo indicação em contrário, as variáveis aqui apresentadas estão em termos nominais, o que, no caso do consumo final, significa que a sua evolução é também influenciada pelo crescimento dos preços. Em termos reais, o consumo final aumentou 0,7% no ano terminado no 2.º trimestre de 2025”.
Já a capacidade de financiamento das famílias situou-se em 4,4% do Produto Interno Bruto, menos 0,1 p.p. do que no trimestre anterior, mas mais 0,8 p.p. do que no período homólogo. Este resultado deveu-se sobretudo ao aumento de 4,3% da Formação Bruta de Capital Fixo (despesas com habitação), superior ao aumento da poupança (2,6%).
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