Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

2 min leitura

Lucros do Lloyds caem 12% nos primeiros nove meses do ano

Provisão de 920 milhões de euros para fazer face a indemnizações a clientes lesados por escândalo do crédito automóvel

23 Out 2025 - 09:56

2 min leitura

Foto: Pexels

Foto: Pexels

O grupo Lloyds Banking anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido de 3,8 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, menos 12% face ao mesmo período de 2024, devido à provisão constituída para lidar com um escândalo de financiamento automóvel que abrange o período entre 2007 e 2024, no qual foram cobradas comissões indevidas a clientes que recorreram ao crédito automóvel.

Em comunicado enviado à Bolsa de Londres, o banco indicou que o lucro antes de impostos diminuiu cerca de 9% neste período, para 4.678 milhões de libras (5.379 milhões de euros), enquanto as receitas totais aumentaram 6%, para 14.252 milhões de libras (16.389 milhões de euros). A quebra dos lucros resulta de uma provisão de 800 milhões de libras (920 milhões de euros) destinada a compensar clientes no âmbito do escândalo relativo a vendas fraudulentas no financiamento automóvel.

O rácio custo-benefício situava-se, no final de setembro, em 59,7%, enquanto o índice de qualidade dos ativos foi de 0,18% e o rácio de empréstimos sobre depósitos atingiu 96% no mesmo período. Quanto ao nível de solvência, o rácio de capital CET1 manteve-se em 13,8%, idêntico ao registado no período homólogo.

O presidente executivo do banco, Charlie Nunn, afirmou que a instituição continua a apresentar “um bom desempenho”, demonstrando “sólidos resultados financeiros” e “progressos estratégicos significativos”.

“A sólida geração de capital foi apoiada pelo crescimento das receitas, pela disciplina nos custos e pela qualidade consistente dos ativos nos primeiros nove meses de 2025, apesar do impacto do encargo adicional relativo ao financiamento automóvel no terceiro trimestre. O nosso progresso estratégico, aliado a estes resultados financeiros, dá-nos confiança no nosso desempenho para o ano e nas perspetivas para 2026”, acrescentou.

Agência Lusa

Editado por Jornal PT50

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade