O Banco italiano Unicredit anunciou esta quarta-feira que alcançou 7,75 mil milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo. Este resultado representa uma subida de 15,7% nos lucros do banco em relação a setembro de 2023.

Olhando apenas para o espaço entre junho e setembro, os lucros viram uma queda de 6,2% em relação ao trimestre anterior, para 2,51 mil milhões de euros. No entanto, comparando com o terceiro trimestre de 2023, houve uma subida de 8,2%.

O Unicredit registou receitas totais no valor de 18,84 mil milhões até setembro, um aumento de 5,5% em termos homólogos. No trimestre, a receita atingiu 6,14 mil milhões, um aumento, face a 2023, de 2,9%, mas uma redução também de 2,9% em relação ao trimestre anterior.

Os custos das operações tiveram uma pequena quebra no trimestre e em termos homólogos, caindo 0,3% e 1,2%, respetivamente. Já o rácio de eficiência (cost to income) teve uma descida de 2,5 pontos percentuais de setembro de 2023 para setembro de 2024, fixando-se agora em 36,6%.

Por sua vez, o rácio de solvabilidade CET1 fixou-se em 16,1% até setembro, uma queda de 1,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. O RoTE, por sua vez, avançou no sentido contrário, registando uma subida de 2,3 pontos percentuais para 19,7%, em termos homólogos.

O presidente executivo do Unicredit, Andrea Orcel, realça que este é o 15º trimestre consecutivo de “crescimento lucrativo e resultados financeiros recorde”. Refere ainda o investimento estratégico no Commerzbank – uma compra que tem estado em destaque no mercado financeiro europeu – que, reconhece, pode ou não levar a uma fusão.