Quando hoje de manhã passei pela cozinha, tinha a mesa posta para o meu pequeno-almoço: iogurte com granola, uma torrada e café com leite. Não é que isso seja habitual lá em casa, pelo contrário, mas hoje é Dia do Pai e os meus filhos organizaram-me esta surpresa. (Já agora, lamento desiludir os outros pais que me leem, mas os meus filhos disseram-me que o melhor pai do universo sou eu).

E se os meus filhos arrancaram o dia a pensar em mim, também eu comecei o dia a pensar neles e desta vez de uma forma diferente: tinha na minha caixa um e-mail do novobanco a falar-me do “Kit do Dia do Pai”, dizendo “Pai, este Kit pode mudar o futuro do seu filho.” O kit remete para vários artigos, vídeos e simuladores que nos falam de temas estruturais para qualquer pai quando pensa no futuro financeiro dos seus filhos. Dou-vos alguns exemplos: um vídeo sobre “como criar uma estratégia de poupança para os filhos”, um quiz que pergunta “qual o exemplo que dá ao seu filho sobre dinheiro?”, um artigo com o título “falar sobre dinheiro: o que deve ensinar ao seu filho no momento certo.”

Este Kit do Dia do Pai integra o Futuro em Dia, uma plataforma de literacia financeira criada pelo novobanco para simplificar temas essenciais tais como a gestão do orçamento no dia-a-dia, o financiamento de grandes decisões, a poupança para a reforma. Receber o Kit fez-me recordar os princípios essenciais para constituir e gerir um plano de poupança, desta vez pensando nos meus filhos:

1. Começar cedo

Começar a poupar e investir o mais cedo possível maximiza o poder da capitalização de juros compostos, permitindo que o capital se multiplique ao longo do tempo, num saudável efeito de bola de neve. Um jovem que comece o seu plano de poupança aos 18 anos chegará aos 65 anos com mais 80% de capital, do que um outro que apenas comece a poupar aos 30.

2. Evitar sobre-exposição a liquidez

Ter demasiado dinheiro em liquidez, o que por vezes acontece por inércia, pode ser prejudicial para o crescimento do plano de poupança, quer em termos absolutos (ou nominais), quer em termos reais, ou seja, face à evolução do custo de vida, uma vez que a inflação pode diluir o valor relativo do dinheiro ao longo do tempo.

3. Diversificar

Diversificar – seja através de um produto de investimento que ofereça uma exposição variada a diversos ativos, zonas geográficas e tipos de empresas, seja através de uma carteira de vários produtos de investimento com finalidades complementares – permite reduzir o risco e a proteger o investimento de grandes perdas.

4. Gerir de olhos no longo prazo

Investir com uma perspetiva de longo prazo ajuda a evitar decisões impulsivas que a volatilidade de curto prazo do mercado pode provocar. Manter o foco no futuro permite que os investidores resistam a períodos de turbulência sem se desviarem dos seus objetivos financeiros.

5. Confiar na gestão de profissionais

Contar com gestores profissionais – que dispõem de experiência, conhecimento e ferramentas para acompanhar de perto os mercados financeiros – é fundamental para cada pessoa tomar decisões informadas e otimizar os investimentos de acordo com o seu perfil de risco

É claro que estes princípios saudáveis de gestão de poupanças são apenas um dos muitos temas que podemos abordar com os nossos filhos quando falamos de dinheiro (e que podemos encontrar também no Futuro em Dia). Outro tema recorrente, por exemplo, é como definir a semanada ou mesada a dar a cada filho, mantendo o desejado equilíbrio entre dar-lhes a confiança e as ferramentas para viver o dia-a-dia, mas também incentivar a que eles próprios vão procurando outras fontes de rendimento.

Mas deixemos esse tema para outro artigo. Agora – e porque o pequeno-almoço estava muito bom – tenho de ir marcar o restaurante para festejarmos o Dia do Pai. E, mesmo havendo muitos temas sobre dinheiro para discutir entre nós, sei bem quem é que vai pagar a conta hoje…