Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

3 min leitura

Novo Banco avança para oferta pública de ações

Autor

O banco recebeu indicação do acionista maioritário para dar início ao processo de IPO e indica que o mesmo irá ser trabalhado com os acionistas nos próximos meses. Bank of America, Deutsche Bank e JPMorgan Chase vão preparar a entrada em bolsa, que deve acontecer no verão.

13 Fev 2025 - 07:46

3 min leitura

Mark Bourke, CEO do Novo Banco | Foto: Novo Banco

Mark Bourke, CEO do Novo Banco | Foto: Novo Banco

O Novo Banco informa nesta quinta-feira, numa comunicação efetuada ao mercado, que recebeu indicação do seu acionista maioritário para dar início ao processo de oferta pública de ações do banco.

“O Novo Banco informa que recebeu indicação formal da Nani Holdings, a qual foi comunicada igualmente aos restantes acionistas, Fundo de Resolução e o Estado Português, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, para iniciar um processo de oferta pública das ações do Banco (“IPO”), nos termos do acordo de acionistas”, pode ler-se no comunicado divulgado.

O Novo Banco refere ainda que “irá trabalhar em coordenação com os seus acionistas na implementação do IPO nos próximos meses”.

Segundo a Bloomberg avançou nesta quarta-feira, o Novo Banco já selecionou os bancos para organizar a IPO. São eles o Bank of America, Deutsche Bank e JPMorgan Chase. Porém, mais bancos poderão ser adicionados numa fase posterior, disseram fontes próxima do processo à publicação financeira.

Poucas horas depois do anúncio ao mercado, o CEO do Novo Banco, Mark Bourke, enviou uma nota aos trabalhadores em que aponta a IPO para o verão. Segundo a carta à qual o Negócios teve acesso, Bourke referiu que, “embora este seja um passo importante, o timing efetivo do IPO está ainda dependente das condições do mercado. Se as condições forem favoráveis, as janelas de mercado prováveis são o final do segundo trimestre ou o final do terceiro trimestre deste ano. Em qualquer caso, o nosso objetivo continua a ser o de estarmos totalmente preparados e registarmos um desempenho sólido trimestre após trimestre.

Recorde-se que, em dezembro último, chegou ao fim o acordo de capitalização contingente (CCA), permitindo ao banco pagar dividendos, uma etapa necessária antes de uma OPI. “Este marco permite-nos avançar para a normalização da nossa estrutura de capital, passo importante na prossecução da nossa estratégia enquanto Banco nacional, sólido e sustentável”, escreveu na altura Mark Bourke numa mensagem aos trabalhadores, quando o Fundo de Resolução e a Nani Holdings chegaram a um acordo para o fim antecipado do CCA, cuja maturidade estava prevista para dezembro de 2025.

A estrutura acionista do Novo banco é composta pela Nani Holdings (75%), pelo Fundo de Resolução (13,54%) e pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (11,46%). A Nani Holdings é a holding através da qual o fundo de investimento americano Lone Star controla 75% do capital do Novo Banco.

Já em janeiro deste ano, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, avançou que a Lone Star pretendia colocar no mercado cerca de 25% a 30% do capital do Novo Banco e não a totalidade da participação.

 

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado nas questões económicas mais urgentes da atualidade.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade