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Opacidade da IA cria riscos para supervisão financeira e confiança dos consumidores
Novo estudo do Instituto para a Estabilidade Financeira alerta para necessidade de equilibrar transparência e desempenho dos modelos de inteligência artificial em instituições financeiras.
09 Set 2025 - 10:11
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Foto: Freepik
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Um novo relatório do Instituto para a Estabilidade Financeira alerta para os desafios crescentes da utilização de inteligência artificial (IA) em instituições financeiras, especialmente devido à opacidade dos modelos complexos.
O estudo, intitulado ‘Gerir explicações: como os reguladores podem lidar com a transparência da IA’, sublinha que a dificuldade em explicar os resultados de algoritmos avançados, como ‘deep learning’ ou modelos de linguagem de grande escala, cria riscos para a supervisão, a gestão de risco e a confiança dos consumidores.
Apesar da existência de técnicas que tornam os modelos mais transparentes, os autores alertam para limitações importantes, como imprecisão, instabilidade e possibilidade de explicações enganosas. Apenas algumas autoridades nacionais emitiram orientações específicas sobre a opacidade dos modelos, e muitas regras em vigor foram concebidas antes da proliferação de IA avançada, ressaltam os analistas.
O relatório conclui que os reguladores devem reforçar práticas de gestão de risco adaptadas à realidade da IA, reconhecendo o equilíbrio necessário entre desempenho e transparência. Permitir modelos mais opacos, mas com melhor desempenho, pode ser benéfico, desde que acompanhados de salvaguardas adequadas e restrições em aplicações críticas, como o cálculo de requisitos de capital.
Por fim, o estudo destaca que os supervisores devem investir na formação das suas equipas para avaliar eficazmente os novos modelos de IA, garantindo que a inovação tecnológica não compromete a estabilidade financeira nem os objetivos regulatórios.
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