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Paulo Macedo: “Sem imigrantes, o nosso PIB cairia, tal como noutros países europeus”

No primeiro dia do Portugal Capital Markets 2025, Luís Montenegro apresentou um país seguro e aberto ao investimento estrangeiro, com o preço da energia a ser o terceiro mais baixo da União Europeia.

12 Nov 2025 - 16:34

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Paulo Macedo, CEO da CGD | Foto: CGD

Paulo Macedo, CEO da CGD | Foto: CGD

Começou esta quarta-feira o Portugal Capital Markets 2025, um evento que tem como objetivo captar investimento estrangeiro para Portugal. Para amanhã estão já agendadas 250 reuniões entre empresas portuguesas e investidores estrangeiros.

Na sessão de abertura, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, traçou o retrato de um Portugal amigo do investimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer 2,6% em 2026 e com um excedente orçamental previsto para 2025 e 2026. “Até hoje, sempre que existiram perspectivas anunciadas por governos que dirigi, sempre que os objetivos definidos não foram alcançados, foi por defeito — porque os superámos sempre”, afirmou Montenegro.

O chefe do Governo garantiu que Portugal continuará a reduzir a dívida pública, que em 2020 representava 134,1% do PIB e que deverá descer para 88% em 2026.

Outro dos intervenientes na sessão de abertura foi Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que apresentou os grandes desafios da economia portuguesa. Para o responsável, “sem imigrantes, o nosso PIB cairia, tal como nos restantes países europeus”.

Macedo destacou o aumento das dívidas públicas em vários países europeus, nomeadamente devido ao investimento em rearmamento, e afirmou que, ao nível das taxas de juro, “não se esperam novas descidas até ao final do ano, podendo mesmo verificar-se uma subida em 2026”.

O líder da CGD salientou ainda a necessidade de os responsáveis europeus reduzirem a burocracia, “algo que ainda não aconteceu”.

Com base num estudo da McKinsey, Paulo Macedo referiu que Portugal tem capacidade para duplicar o ritmo de crescimento da sua riqueza nos próximos 15 anos, acrescentando que “quando temos um crescimento acima da média da União Europeia durante cinco anos consecutivos, isso é positivo”.

Depois de destacar a solidez do sistema financeiro português, Paulo Macedo referiu a taxa de poupança das famílias (14%) e a sua capacidade de acesso ao crédito, sublinhando a compra de habitação: “A CGD está a financiar a compra de casas a um ritmo de 500 milhões de euros por mês, há já cinco meses consecutivos.”

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