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Portugal entre os países onde mais cresceu o apoio ao euro

Facilidade na comparação de preços e viagens mais baratas são as principais razões apontadas pelos europeus para a elevada taxa de aprovação da moeda única.

10 Nov 2025 - 17:23

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BCE sede | Foto: ecb multimedia

BCE sede | Foto: ecb multimedia

Os europeus estão hoje mais favoráveis ao euro do que há 25 anos, aquando da sua criação.
Segundo o mais recente inquérito do Eurobarómetro, 83% dos inquiridos na zona euro manifestam uma opinião positiva sobre a moeda única — um valor recorde, resultado de um aumento constante do apoio desde meados da década de 2010, revela um estudo do Banco Central Europeu divulgado nesta segunda-feira (BCE).

Portugal é um dos países onde esse apoio é não só elevado (mais de 80% da população), como também um dos que mais cresceram nos últimos anos. Em quase todos os Estados-membros, o apoio ao euro aumentou na década de 2020 em comparação com as duas décadas anteriores — sobretudo nos países onde as taxas de aprovação iniciais eram mais baixas.

Chipre, Lituânia, Letónia, Portugal e Espanha registaram aumentos de cerca de 20 pontos percentuais no apoio à moeda única. “Em Chipre, Portugal e Espanha, isto reflete uma recuperação da confiança na moeda única após a crise da dívida soberana. O apoio na Letónia e na Lituânia aumentou por volta da altura em que estes países adotaram o euro, em 2014 e 2015, respetivamente.

Mesmo em países onde as taxas de aprovação já eram elevadas, como a Eslovénia, a Irlanda e o Luxemburgo, o apoio subiu de cerca de 80% para perto de 90%”, refere o documento do BCE.

A taxa de aprovação do euro está intimamente ligada aos benefícios percebidos pelos cidadãos no seu quotidiano. “Grupos sociodemográficos que relatam experimentar mais benefícios com o euro — como a facilidade na comparação de preços, transações comerciais mais simples ou viagens e serviços bancários mais baratos — também são mais propensos a considerar o euro como algo positivo para a União Europeia.”

De acordo com o BCE, esse padrão é consistente em todos os grupos. A facilidade de comparar preços e de realizar negócios foi apontada como o benefício mais relevante entre os cidadãos europeus. “As gerações mais jovens, por exemplo, valorizam particularmente o euro como facilitador de viagens, enquanto as pessoas entre os 40 e os 54 anos apreciam sobretudo o seu papel na comparação de preços e nas transações comerciais.

A proporção de inquiridos que dizem beneficiar dessas vantagens aumentou ao longo do tempo: entre 2007 e 2024, subiu de 66% para 81% no caso da facilidade de comparação de preços; de 30% para 48% na redução das tarifas bancárias; e de 48% para 53% no caso das viagens mais fáceis ou mais baratas”, indica o supervisor europeu.

O BCE sublinha que, para manter a taxa de aprovação da moeda única em níveis elevados, é essencial que o euro continue a proporcionar vantagens tangíveis e mensuráveis para os cidadãos. “É vital que a Europa fortaleça o seu mercado único e as suas bases geopolíticas, económicas e institucionais — fatores que, em conjunto, reforçarão o papel global do euro.

Ao mesmo tempo, acelerar o desenvolvimento do euro digital, garantindo a ampla disponibilidade de dinheiro físico, permitirá aos cidadãos manter acesso a um meio de pagamento público, seguro e fiável, também na era digital”, conclui o BCE.

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