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Procura de crédito nos particulares só para compra de casa

Pequenas e Médias Empresas aumentam empréstimos, uma tendência que deverá continuar no último trimestre do ano

28 Out 2025 - 16:18

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Foto: Adobe Stock/MIND AND I

Foto: Adobe Stock/MIND AND I

A procura de empréstimos por parte dos particulares manteve-se estável no terceiro trimestre, enquanto nas empresas as PME registaram um ligeiro aumento em vários prazos, segundo um inquérito do Banco de Portugal (BdP) divulgado nesta terça-feira.

Estas são algumas das conclusões da edição de outubro do Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito do Banco de Portugal, que, além de fazer o balanço do terceiro trimestre, apresenta também as perspetivas para o período entre outubro e dezembro.

De acordo com os resultados do inquérito — que avalia a evolução da oferta e da procura entre julho e setembro face aos três meses anteriores —, a procura de crédito por parte dos particulares manteve-se “sem alterações”.

Apesar de o agregado ter permanecido inalterado, verificou-se um aumento da procura no segmento da habitação, resultado de um “ligeiro contributo do nível das taxas de juro e do enquadramento regulamentar e fiscal do mercado habitacional”.

Do lado das empresas, as taxas de juro também contribuíram para o aumento da procura, sobretudo entre as pequenas e médias empresas (PME).

“Em sentido contrário, o recurso à geração interna de fundos como fonte de financiamento alternativa contribuiu ligeiramente para diminuir a procura”, acrescenta o BdP.

No caso das PME, as necessidades de financiamento do investimento, das existências e do fundo de maneio também impulsionaram o aumento da procura, enquanto nas grandes empresas houve um contributo ligeiro para a diminuição, devido à emissão de títulos de dívida.

Para o último trimestre de 2025, o BdP assinala que o setor antecipa um aumento da procura de empréstimos por parte das empresas, sobretudo das PME e nos empréstimos de longo prazo.

Entre os particulares, a expectativa é de um ligeiro aumento da procura para habitação, mantendo-se inalterada no crédito ao consumo e para outros fins.

Do lado da oferta, os critérios de concessão permaneceram “sem alterações no crédito a empresas e a particulares”, apesar de ligeiras variações: um aumento da restritividade no crédito à habitação e uma diminuição no caso das PME — variações consideradas insuficientes para influenciar o agregado.

Na análise aos termos e condições do crédito, tanto as PME como as grandes empresas registaram uma ligeira descida das taxas de juro praticadas e do ‘spread’ nos créditos de risco médio, enquanto nos particulares esses valores se mantiveram estáveis.

A proporção de pedidos de empréstimo rejeitados manteve-se inalterada tanto nas empresas como nos particulares.

Para os últimos três meses do ano, a banca portuguesa antecipa critérios de concessão de crédito ligeiramente menos restritivos para as PME e para os empréstimos de curto prazo — ainda que sem impacto significativo no total — e não prevê alterações no crédito a particulares.

Agência Lusa
Editado por Jornal PT50

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