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Quadro do Commerzbank aconselha Orcel a “vender as suas ações, colher os seus lucros e ir para casa”
O CEO do UniCredit, Andrea Orcel, enfrenta resistência na sua vontade de adquirir o Commerzbank. Políticos alemães rejeitam a fusão.
04 Jul 2025 - 16:30
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Sascha Uebel, Commerzbank | Foto: Commerzbank
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Sascha Uebel, Commerzbank | Foto: Commerzbank
O CEO do UniCredit, Andrea Orcel, tem feito um trajeto com alguns atritos, resultantes dos seus projetos de aquisição. Além da OPA sobre o rival doméstico Banco BPM, o líder do segundo maior banco italiano já deixou claro o seu interesse no Commerzbank, um dos maiores bancos alemães. A vontade de adquirir este banco, contudo, tem sido confrontada com aversão por parte das autoridades alemãs.
Desta feita, foi o vice-presidente do Conselho de Supervisão do Commerzbank, Sascha Uebel, que verbalizou o descontentamento. “O seu próximo passo devia ser vender as suas ações, colher os seus lucros e ir para casa”, reiterou Uebel em entrevista à agência Reuters nesta sexta-feira.
Esta insurgência dá-se após o envio de várias comunicações ao chanceler alemão, Friedrich Merz, por parte de Orcel, segundo a Reuters, que consultou uma carta enviada a 18 de junho. Nesta, o CEO do UniCredit apela ao líder do executivo alemão para que se “sente à mesa” com ele para discutir o assunto em pessoa. A carta foi também enviada ao ministro das Finanças, confirmou o próprio ministério, que revela ter agradecido o contacto e redirecionado Orcel para a liderança do Commerzbank. Ambos os membros do governo já se mostraram contra a fusão dos bancos.
A CEO do Commerzbank, Bettina Orlopp, reiterou, no passado mês de maio, que “não precisam de interferência constante do exterior”. O banco recusou comentar o caso da carta e o UniCredit não estava disponível de momento.
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