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Reservas obrigatórias dos bancos moçambicanos atingem máximo de 4.440 ME em 2024
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Segundo o Banco de Moçambique, o volume de depósitos obrigatórios feitos pela banca bateu recordes mensais consecutivos no último ano e meio.
10 Mar 2025 - 08:04
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As reservas obrigatórias dos bancos moçambicanos atingiram em dezembro o máximo histórico de 307.847 milhões de meticais (4.441 milhões de euros), mais 15% num ano, segundo dados do banco central.
De acordo com dados de relatórios estatísticos do Banco de Moçambique – que, entretanto, aliviou as medidas restritivas em torno destas reservas -, o volume destes depósitos obrigatórios feitos pela banca bateu recordes mensais consecutivos no último ano e meio.
Em setembro de 2023, essas reservas obrigatórias ascendiam a 237.092 milhões de meticais (3.420 milhões de euros) e só entre novembro e dezembro de 2024 aumentaram mais de 9%.
As reservas obrigatórias dos bancos comerciais no banco central estavam fixadas pelo Banco de Moçambique no coeficiente de 10,5% em moeda nacional e 11% em moeda estrangeira no início de janeiro de 2023.
Contudo, nos primeiros seis meses de 2023, o banco central aumentou por duas vezes o coeficiente, para “absorver a liquidez excessiva no sistema bancário, com potencial de gerar uma pressão inflacionária”.
O último desses aumentos aconteceu em junho de 2023, chegando então a 39% dos depósitos em moeda nacional e 39,5% no caso de moeda estrangeira a ficarem em reserva bancária.
Desde o final de dezembro de 2022, quando ascendiam a 62.144 milhões de meticais (896 milhões de euros), o volume das reservas bancárias à guarda do banco central já aumentou quase 400%.
Face à falta de divisas no mercado interno os empresários moçambicanos insistiram nos últimos meses na necessidade de o banco central aliviar os coeficientes de reservas obrigatórias em moeda estrangeira.
Essa decisão só surgiu em 27 de janeiro, quando o Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique decidiu cortar nos coeficientes de reservas obrigatórias em moeda nacional, para 29%, e em moeda estrangeira, para 29,5%.
“Visando disponibilizar mais liquidez para apoiar a economia na reposição da capacidade produtiva e da oferta de bens e serviços”, refere o comunicado da reunião do CPMO.
Agência Lusa
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