O valor mediano por m2 das habitações não dá sinais de abrandamento, com o valor mediano a bater nos 1965 euros por m2 em agosto. Este valor está 20 euros acima do mês anterior, o que equivale a uma subida de 1% em cadeia e de 18,1% em termos homólogos. A maior variação anual deu-se na Península de Setúbal, onde o valor subiu 24,7%. Entre julho e agosto, o maior aumento foi na zona do Oeste e Vale do Tejo, com 3%. Não se deu qualquer descida.

Olhando para o país todo, de acordo com o índice do valor mediano de avaliação bancária, a Grande Lisboa, o Algarve, a Península de Setúbal, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral registaram valores superiores à mediana. A Grande Lisboa destaca-se, com valores 50,5% acima da mediana. O Algarve fica 33,7% acima, a Península de Setúbal supera em 19,6%, a Região Autónoma da Madeira está 16,3% mais elevada e, por fim, o Alentejo Litoral tem valores 5,2% acima da mediana.

Do lado oposto surgem as regiões das Beiras e Serra da Estrela, Alto Tâmega e Barroso e Alto Alentejo, com valores abaixo da mediana em 52,5%, 50,4% e 50,4%, respetivamente.

Foram consideradas 31 658 avaliações para o apuramento dos valores medianos, segundo revela o INE, nesta segunda-feira. São menos 0,3% de avaliações consideradas face ao mesmo período do ano passado e menos 6,4% em comparação com o mês anterior.

Analisando mais em detalhe, é possível observar que o preço mediano dos apartamentos cresce ainda mais, com o valor em agosto a estar 22,6% acima do mesmo mês de 2024, ascendendo a 2269 euros por m2. A Península de Setúbal arrecada, de novo, o título de região com maior aumento homólogo, de 26,4%. Já em cadeia, o Alentejo foi a região com maior aumento, de 6,3%. Não houve descidas em cadeia nem em termos homólogos.

Os preços mais elevados são na Grande Lisboa, com 2991 euros e no Algarve, com 2681 euros. No lado contrário, aparece a Região Centro, onde o preço se fixou em 1472 euros por m2.

No que diz respeito às moradias, o valor mediano fixou-se em 1430 euros em agosto. Este valor corresponde a uma subida de 10,3% face ao ano anterior. Mais uma vez, a Península de Setúbal denota o maior crescimento homólogo, de 16,5%, e não se deram descidas.

Em cadeia, o valor mediano das casas cresceu 1,1%. Aqui, o maior aumento foi na região do Oeste e Vale do Tejo, com 2,2%. A descida mais acentuada foi no Algarve, em 1%.

Os valores mais elevados estão na Grande Lisboa, com 2705 euros, e no Algarve, de 2479 euros. Já os mais baixos estão no Centro e Alentejo, com 1063 euros e 1140 euros, respetivamente.