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Alcanena contesta encerramento de balcão do Santander Portugal e anuncia fecho de contas

Presidente da Câmara de Alcanena acusa o banco de "abandonar a comunidade". O Santander Portugal confirmou este ano que pretende encerrar balcões e "otimizar" a rede de balcões.

27 Nov 2025 - 13:05

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Foto: Santander Polska

Foto: Santander Polska

O município de Alcanena manifestou nesta quinta-feira “profundo lamento” e “veemente repúdio” pela decisão do Santander Portugal de encerrar o balcão existente na vila, a partir de 12 de dezembro, e revelou que vai fechar as contas na instituição. Numa nota publicada na página da Câmara, o presidente do município, Rui Anastácio, diz ser “inaceitável” que, num contexto de investimento público e privado, o banco “abandone a comunidade”.

Em ofício enviado ao conselho de administração do banco, o executivo municipal e a administração da empresa municipal Aquanena contestam a decisão, que classificam como “unilateral”, considerando tratar-se de um ato que ignora “o legado histórico e a relação de confiança construída ao longo de sete décadas” naquele concelho do distrito de Santarém. Na nota, o município argumenta ainda que o fecho do balcão revela “total desinteresse e falta de sensibilidade” perante o esforço de desenvolvimento económico que a autarquia “tem vindo a implementar ativamente desde 2021”.

O presidente da Câmara, eleito em outubro para um segundo mandato pela coligação PSD/CDS-PP/MPT, considera também que o encerramento do balcão retira “um serviço essencial” aos munícipes mais idosos e menos familiarizados com meios digitais, além de transmitir “um sinal negativo” a potenciais investidores e a novas famílias que procuram serviços de proximidade.

“Face ao exposto, o executivo municipal e a presidência do conselho de administração da Aquanena irão solicitar formalmente o fecho de todas as contas no Banco Santander Totta, até à data do encerramento anunciado”, lê-se na nota.

Em setembro, fonte oficial do Santander Portugal confirmou à Lusa o encerramento de balcões, no âmbito da “otimização da rede de balcões e da melhoria do serviço ao cliente”, mas disse não estar prevista a saída de trabalhadores por iniciativa do banco. O objetivo, referiu a fonte, passa por “concentrar equipas maiores em balcões de maior dimensão” e conseguir um atendimento mais eficiente, sendo que o fecho de balcões deverá limitar-se a zonas de sobreposição. Ainda segundo o banco, a estratégia “não é um exercício de corte de custos”, mas uma aposta em balcões de nova geração.

Entre as soluções propostas pelo Santander estão os ‘work cafés’, um modelo de balcão que combina os serviços de uma agência bancária com uma cafetaria e uma zona de ‘co-working’.

O Santander Portugal revelou também que dispõe de mais de 300 máquinas automáticas VTM (‘virtual teller machines’) que permitem depósitos, levantamentos de montantes elevados e muitas outras operações do dia-a-dia.

No final de setembro, o Santander Portugal contava com 4674 trabalhadores e 327 agências, mais 94 trabalhadores e menos dois balcões do que um ano antes.

 

Agência Lusa

Editado por Jornal PT50

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