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BBVA vai recorrer aos tribunais se governo espanhol agravar condições da OPA sobre o Sabadell

Carlos Torres, presidente do BBVA, não descarta recorrer à Justiça e diz que a competência do governo se limita “a manter ou suavizar” as condições negociadas entre o BBVA e a Comissão Nacional de Mercados e Concorrência.

18 Jun 2025 - 14:32

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Carlos Torres Vila, presidente BBVA | Foto: BBVA

Carlos Torres Vila, presidente BBVA | Foto: BBVA

O BBVA pode ir para tribunal se o governo espanhol decidir agravar as condições da Operação Pública de Aquisição (OPA) sobre o banco Sabadell. Numa entrevista dada esta quarta-feira e citada pela Europa Press, o presidente do BBVA, Carlos Torres, foi claro ao definir aquilo que considera serem as competências do governo nesta matéria: “A interpretação que o BBVA faz da lei indica que o governo pode manter ou suavizar as condições negociadas com a Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC)”.

Aquele responsável defendeu que a operação é entre “entidades privadas”, e uma vez que as autoridades de supervisão competentes decidam, caberá aos acionistas fazer a sua escolha. “O que já devia ter acontecido é que essa decisão estivesse na esfera acionista. Qualquer coisa que se desvie disso e que impeça os acionistas do Sabadell de decidirem rapidamente, afeta o interesse geral de Espanha e da Catalunha em particular”, acrescentou o presidente do BBVA.

O governo espanhol lançou uma consulta pública entre 6 e 16 de maio para avaliar o impacto da aquisição do Sabadell pelo BBVA sobre a economia, e a grande maioria das forças políticas já se pronunciou contra a operação.

Carlos Torres reconhece que o negócio “despertou muitas paixões, que são compreensíveis”, no entanto, o presidente do BBVA fala em “receios infundados, ligados à ideia de que a Catalunha pode estar a perder alguma coisa, o que não pode estar mais longe da realidade”.

Aquele responsável, que afastou a ideia de que a sua continuidade à frente da presidência do banco depende do sucesso da OPA, defendeu que se trata de “uma operação boa para todos, quer para os clientes quer para as sociedades envolvidas”.

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