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Citigroup é a mais recente empresa a abandonar objetivos de representação
A CEO, Jane Fraser, afirma que a empresa vai deixar de exigir listas diversificadas para contratações, mas continuará a buscar talento em várias origens.
21 Fev 2025 - 15:57
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Foto: Pexels/Mikhail Nilov
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Foto: Pexels/Mikhail Nilov
Desde a chegada de Donald Trump ao poder nos EUA, várias grandes empresas do país acabaram com os seus programas de inclusão e diversidade. O Citigroup é a adição mais recente a esta lista, segundo um comunicado da CEO, Jane Fraser, lançado nesta quinta-feira. A empresa vai deixar de ter “aspirações de representação, exceto se exigidas pela lei”, reitera.
“Não vamos requerer mais listas diversificadas de candidatos nem painéis de entrevistadores”, elucida Fraser, ressalvando que tenciona “continuar a encorajar a melhor prática de ter uma variedade de perspetivas incluída nas decisões de contratação de talento”. Garante ainda que vão continuar a “procurar talentos a partir dos mais vastos grupos disponíveis”. A par disto, a equipa de gestão de talento vai deixar de se denominar “Diversidade, Equidade e Inclusão e Gestão de Talento” para se chamar apenas “Gestão e Envolvimento de Talento”.
A CEO do grupo acrescenta que se está a viver num ambiente em que tudo está a mudar rapidamente e nos próximos tempos fará atualizações, se necessárias, a estas medidas. Jane Fraser sublinha ainda que o humanismo e a visão global do Citi é o que o distingue dos concorrentes.
Apesar das medidas agora anunciadas, a CEO deixa claro que a captação dos melhores talentos das mais variadas e abrangentes listas de candidatos é o que permite ao banco melhor servir os clientes e a comunidade. A empresa assegura que o objetivo passa por manter os melhores no grupo e que isto é essencial para alcançar bons resultados. Fraser reitera que se orgulha da meritocracia presente na empresa e do seu compromisso para com a manutenção de um espaço de trabalho onde todos se sentem incluídos.
Por fim, a empresa relembra que cumpre com as leis dos locais onde opera. Assim, realça as alterações feitas à lei nos EUA e o que isso implica para o Citigroup e os programas e estratégias globais que utilizavam para atrair e apoiar colegas de vários contextos, explica. No entanto, a empresa deixa claro que “não tolera” discriminação e assédio de qualquer tipo e vai continuar a fornecer oportunidades de emprego sem discriminação, “cumprindo a lei”.
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