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Comissão Europeia deve forçar governo italiano a remover condições na OPA do UniCredit sobre o Banco BPM
UniCredit aguarda também decisão do tribunal sobre a mesma questão. Itália pode ser alvo de processo de infração, tal como Espanha, no caso da OPA sobre o Sabadell.
11 Jul 2025 - 13:55
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Foto: Unsplash/Mika Baumeister
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Foto: Unsplash/Mika Baumeister
O UniCredit pode estar mais próximo de avançar com a sua aquisição do Banco BPM. A OPA que está a decorrer sofre constrangimentos impostos pelo executivo italiano e que o banco já contestou em tribunal. Contudo, a salvação da instituição liderada por Andrea Orcel pode vir de mais acima: da Comissão Europeia. Os reguladores europeus, segundo fonte citada pela Bloomberg, vão forçar o governo a retirar as condições.
Recentemente, o UniCredit reiterou que a operação não ia avançar caso as imposições do governo se mantivessem. O banco levou o assunto para tribunal e este deve anunciar a sua decisão nesta semana. Já o diário italiano la Repubblica indica que a decisão da comissão deve ser revelada até terça-feira. A agência Reuters não conseguiu obter declarações do executivo italiano nem da Comissão Europeia.
De acordo com a informação avançada pela Bloomberg, Itália pode ser alvo de um processo por quebrar a lei da União Europeia (UE). Este não seria um acontecimento inédito, pois ainda nesta semana Espanha foi alvo de processo de infração pelas condições impostas à OPA do BBVA sobre o Banco Sabadell. Tendo em conta as leis da EU, apenas Bruxelas pode impor condições a fusões. Esta argumentação já tinha sido referida pela comissária responsável pelos serviços financeiros, Maria Luís Albuquerque.
À luz das condições atuais, o CEO do UniCredit, Andrea Orcel, já deixou claro que a operação não tem futuro. O líder do segundo maior banco de Itália afirmou que a probabilidade de haver sucesso era de 20%. A decisão de Bruxelas pode levar a uma reviravolta.
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