A BPI Gestão de Ativos e a BPI Vida e Pensões obtiveram a classificação de cinco estrelas na revisão anual dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), promovida pelo PRI e pela ONU, anunciou o banco nesta sexta-feira. Esta é também a primeira vez que todas as entidades detidas pelo Grupo CaixaBank aderentes aos PRI conseguem alcançar a classificação máxima.

Os PRI integram critérios sociais, ambientais e de governação nas decisões de investimento das várias entidades gestoras de ativos e pensões. No ano que terminou recentemente, todas as empresas do CaixaBank conseguiram atingir a classificação máxima no módulo “Política, Governação e Estratégia”. De acordo com os dados divulgados, foi obtida a pontuação máxima em fatores como: elementos e cobertura da política de investimento responsável, estratégia de voto e mudança climática. “A BPI Gestão de Ativos também alcançou uma avaliação excelente na integração ESG para estratégias de Hedge Funds Long/Short Equity, bem como em medidas de confiança, auditorias internas e revisões periódicas”, acrescenta. Segundo o comunicado do BPI, as classificações ficaram acima da média do setor.

O administrador executivo da BPI Gestão de Ativos e responsável pela área de Desenvolvimento de Negócio e Sustentabilidade, Adérito Oliveira, considera que este reconhecimento demonstra o compromisso da instituição para com um “modelo de investimento que combina a rentabilidade dos produtos com decisões de investimento alinhadas aos Princípios para o Investimento Responsável, promovendo a criação de valor para toda a sociedade”. Destaca ainda que a BPI Gestão de Ativos aderiu aos PRI em 2019 e vai continuar a apostar no investimento responsável.

Já a BPI Vida e Pensão aderiu em 2020, tendo assumido como estratégica a adoção dos princípios em causa, sublinha. Este reconhecimento é, portanto, para a empresa, um reflexo desse mesmo compromisso e “tem um efeito favorável nos resultados financeiros de longo prazo e contribui para um maior progresso económico e social”.

Os PRI foram criados com o objetivo de ajudar nas decisões de investimento a longo prazo e, em 2024, contavam com 3051 signatários, os quais possuíam perto de 89 triliões de dólares em ativos.