
2 min leitura
Estrangeiros pagam mais 61,9% por casas em Lisboa do que os residentes em Portugal
Dados do Instituto Nacional de Estatística revelam aumento das vendas e preços mais elevados em todo o País
22 Out 2025 - 11:32
2 min leitura

Foto: Freepik
Mais recentes
- Norueguês DNB lucra 917 milhões no 3.º trimestre e já acumula 2,74 mil milhões em 2025
- Lagarde apoia criação de uma bolsa de valores europeia
- Banco de Portugal alerta para falsas propostas de trabalho
- Mutualista Montepio com lista única candidata à gestão e duas à assembleia de representantes
- Isabel Guerreiro: 20 anos de Santander até à liderança
- Lucro do UniCredit cai em cadeia, mas já supera em 13% primeiros nove meses de 2024

Foto: Freepik
No segundo trimestre do ano, o preço mediano dos 41 608 alojamentos familiares transacionados em Portugal foi de 2 065 euros por metro quadrado, o que representa uma variação de 19% face ao segundo trimestre de 2024 (18,7% no trimestre anterior), revelou nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Venderam-se mais 15,6% de casas em comparação com o mesmo período do ano anterior (38 981), e o preço mediano da habitação aumentou em todas as 26 sub-regiões NUTS III, destacando-se o Baixo Alentejo com o maior crescimento (38,7%).
Nas sub-regiões da Grande Lisboa e da Área Metropolitana do Porto, a diferença de preços entre compradores estrangeiros (sem domicílio fiscal em Portugal) e residentes é particularmente expressiva. O preço mediano por metro quadrado das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 61,9% superior em Lisboa e 29% superior no Porto face ao valor pago por compradores com domicílio fiscal em território nacional.
As sub-regiões com os preços medianos da habitação mais elevados — Grande Lisboa, Algarve, Península de Setúbal, Região Autónoma da Madeira e Área Metropolitana do Porto — apresentaram igualmente os valores mais altos em ambas as categorias de domicílio fiscal (nacional e estrangeiro).
No segundo trimestre de 2025, os preços da habitação aceleraram em 19 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (face a 16 no primeiro trimestre de 2025). Os maiores acréscimos registaram-se nos municípios de Vila Nova de Gaia (+13,4 pontos percentuais), Coimbra (+12,7 p.p.) e Amadora (+10,9 p.p.).
A maior diminuição na taxa de variação homóloga verificou-se no município de Cascais (-6,6 p.p.). Já os municípios de Lisboa e Porto registaram aumentos de 4,2 p.p. e 4,9 p.p., respetivamente, nas taxas de variação homólogas entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025.
Os preços da habitação mais elevados foram observados em Lisboa (4 865 €/m2), Cascais (4 346 €/m2), Oeiras (4 161 €/m2), Porto (3 309 €/m2), Odivelas (3 219 €/m2) e Almada (3 101 €/m2).
Mais recentes
- Norueguês DNB lucra 917 milhões no 3.º trimestre e já acumula 2,74 mil milhões em 2025
- Lagarde apoia criação de uma bolsa de valores europeia
- Banco de Portugal alerta para falsas propostas de trabalho
- Mutualista Montepio com lista única candidata à gestão e duas à assembleia de representantes
- Isabel Guerreiro: 20 anos de Santander até à liderança
- Lucro do UniCredit cai em cadeia, mas já supera em 13% primeiros nove meses de 2024