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FMI reforça importância da independência dos bancos centrais
Tarifas mais baixas do que o esperado levam a uma revisão em alta do crescimento da economia global.
29 Jul 2025 - 15:34
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FMI | Foto: wikipedia
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FMI | Foto: wikipedia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou, esta terça-feira, que qualquer perda de independência dos bancos centrais pode comprometer os esforços para controlar as expectativas de inflação, potencialmente desencadeando uma vaga de instabilidade financeira, monetária e macroeconómica.
Na atualização do seu World Economic Outlook para 2025, divulgada esta terça-feira, o FMI prevê que o crescimento global atinja 3% em 2025 e 3,1% em 2026 — uma revisão em alta face às últimas projeções de abril. Esta melhoria deve-se à aplicação de tarifas mais baixas, a melhores condições financeiras e à expansão fiscal em algumas jurisdições relevantes.
Segundo essa atualização, a inflação global deverá recuar, embora a inflação nos Estados Unidos deva manter-se acima da meta estabelecida.
O FMI considera que “o impacto económico diferenciado das tarifas entre os países pode dificultar as compensações, introduzindo divergências nas orientações da política monetária. Em circunstâncias normais, as taxas de câmbio devem poder ajustar-se”. Acrescenta ainda que, “tanto nos países que aplicam tarifas como nos países visados por tarifas, a elevada incerteza e volatilidade exigem políticas prudenciais robustas para salvaguardar a estabilidade financeira”, o que implica “mensagens claras e coerentes por parte dos bancos centrais e a proteção da independência dessas instituições — não apenas do ponto de vista legal, mas também na sua aplicação prática”.
Reduzir a incerteza é a palavra de ordem do FMI, que subscreve a estratégia anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) de multiplicação de cenários como apoio à formulação de políticas macroeconómicas. “Planos de contingência para diferentes tipos de riscos devem estar prontos para ser ativados caso algum desses riscos se concretize”, sublinha o FMI.
“Reformas estruturais duradouras em áreas como o mercado de trabalho, a educação, a regulamentação e a concorrência podem impulsionar a produtividade, o crescimento potencial e a criação de emprego”, refere o relatório. Acrescenta ainda que “medidas que promovam avanços tecnológicos — incluindo a digitalização e a adoção da inteligência artificial — podem aumentar ainda mais a produtividade e o crescimento potencial”.
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