Após vários anos a tentar, a Klarna ouviu finalmente o som da campainha que marcou a sua entrada na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A ‘fintech’ sueca conseguiu superar, na Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês), o preço que tinha estabelecido de entre 30,05 e 31,77 euros, fixando o valor das ações em 34,06 euros. Assim, os investidores pagaram um total de 1,17 mil milhões pelas ações disponíveis.

Esta venda coloca a avaliação da empresa perto de 12,86 mil milhões, acima dos cerca de 11,9 mil milhões do preço previsto no anúncio da semana passada. A Klarna, revela a própria em comunicado, vendeu 5 milhões de ações suas, a par de 29.311.274 ações pertencentes aos acionistas. Agora que a venda inicial se concretizou, os investidores dispõem de 30 dias para adquirir mais 5.146.691 ações disponibilizadas.

O CEO e cofundador da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, marcou este acontecimento com um ‘livestream’ da campainha da Bolsa de Valores de Nova Iorque a tocar, simbolizando o início da sessão e, também, a entrada da Klarna. O CEO quis deixar uma mensagem de agradecimento a todos os que contribuíram para o sucesso da empresa até este momento, especialmente num ano que marca os 20 anos da sua fundação.

Segundo a agência Reuters, a ‘fintech’ dedicada ao ‘buy now pay later’ pode ver o preço por ação em bolsa a subir 25% face ao IPO, atingindo 42,57 euros. Isto colocaria o valor da Klarna acima de 16 mil milhões, uma subida considerável face ao preço e avaliação apresentados inicialmente pela empresa.

A agência de notícias recorda que a Klarna é a primeira de sete empresas que podem entrar em bolsa nesta semana, assinalando a maior semana de IPO na bolsa americana em anos. A par da ‘fintech’ aparecem a Gemini, do mundo dos criptoativos, Black Rock Coffee Bar, um ‘franchise’ de cafés, e a Figure Technology, uma empresa na área da ‘blockchain”, entre outras.