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Lucro do Crédito Agrícola sobe 47,4% para 438,2 milhões de euros

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O Crédito Agrícola registou crescimentos em créditos de 5,7% e em depósitos de 10,1%. O rácio CET1 terminou em 24% e o rácio de eficiência ficou em 43,4%.

05 Mar 2025 - 10:28

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Foto: Crédito Agrícola

Foto: Crédito Agrícola

O Crédito Agrícola registou um resultado líquido de 438,2 milhões de euros em 2024, o que equivale a um crescimento de 47,4% no seu lucro em termos homólogos. A margem financeira do banco fixou-se em 783 milhões de euros, um aumento de 4,5% face a 2023, segundo revelou a entidade em comunicado nesta quarta-feira. A instituição realça também a rentabilidade de capitais próprios de 16,6%.

O banco cresceu em créditos e depósitos, na ordem dos 5,7% e 10,1%, respetivamente. A carteira de crédito ascende a 12,74 mil milhões de euros enquanto os depósitos totalizam 20 mil milhões, o que implica uma quota de mercado de 6% e 8,2%, respetivamente. Ainda na ordem das receitas, o banco destaca o crescimento de 27,6% nos resultados de contratos de seguros. O produto bancário ‘core’ do banco fixou-se em 1,06 mil milhões de euros.

Do lado da despesa, o Crédito Agrícola teve custos de estrutura de 458,7 milhões de euros. Em relação a 2023, o banco tem menos uma agência, mas conta com mais 188 colaboradores. Assim, a instituição registou um rácio de eficiência de 43,4%, uma subida de 1,6 pontos percentuais..

Relativamente ao capital do banco, este terminou 2024 com um rácio CET1 de 24%. O rácio de cobertura por liquidez fixou-se em 393,5% e o rácio de NPL em 4,6%, menos 1,6 pontos percentuais face ao ano anterior e dentro do objetivo de ficar abaixo dos 5%. Já o custo do risco do banco teve uma redução de 0,97 pontos percentuais, ficando em -0,19%.

O presidente do Grupo Crédito Agrícola, Licinio Pina, garante que “o Grupo Crédito Agrícola se mantém empenhado em colocar a sua robustez financeira ao serviço do progresso económico-social do país, praticando uma banca com propósito e sustentável”. Sublinha ainda que, em 2024, o banco se destacou pelo crescimento da “carteira de associados e clientes, pelo sucesso da dinâmica comercial, pela redução consistente de ativos não produtivos e pelo reforço do compromisso com as pessoas, as comunidades e o planeta”.

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