
2 min leitura
Mário Centeno: política monetária reagiu de forma rápida à inflação
Mário Centeno afirmou que a zona euro adotou respostas coordenadas para combater inflação. Portugal teve um crescimento de 38% nos postos de trabalho no setor privado na última década, destaca.
07 Mar 2025 - 16:58
2 min leitura

Mario Centeno, governador do Banco de Portugal
Mais recentes
- Falta de literacia financeira é um fenómeno grave em Portugal
- Lucros do Citigroup sobem 16% no 3.º trimestre para 3,24 mil milhões
- Intermediários de Crédito discutem novas regras
- Trade Republic lança produto de rendimento fixo e que permite adquirir dívida pública portuguesa
- Jerome Powell vê política monetária da FED“mais neutra”
- Resultado trimestral do Goldman Sachs dispara 37% para 3,55 mil milhões

Mario Centeno, governador do Banco de Portugal
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, defendeu nesta sexta-feira, em Lisboa, que a política monetária reagiu de forma rápida ao choque da inflação e que a zona euro foi capaz de adotar respostas de forma muito coordenada. “A inflação foi um grande choque para a economia […]. A confirmação de que estamos a sair [deste cenário] depende do julgamento de cada um, mas na área do euro estamos a ver a inflação descer”, afirmou Mário Centeno, na abertura da conferência ‘Monetary Policy Transmission and the Labour Market’.
Para o antigo ministro das Finanças, a resposta mais importante ao choque inflacionista foi a da política monetária. Contudo, referiu não poder ficar esquecida a resposta da política fiscal e das restantes políticas, que a zona euro foi capaz de adotar “de forma muito coordenada”. Centeno sublinhou que os mercados se ajustaram a este choque e às políticas implementadas, acrescentando que a política monetária “reagiu rapidamente”.
Durante a sua intervenção inicial, o governador do BdP considerou ainda que a Europa e os EUA implementaram respostas diferentes neste período, destacando o investimento que a área do euro fez perante a pandemia de covid-19. A nível do mercado de trabalho, o governador defendeu que o respetivo ajustamento foi o “mais amigável possível” relativamente à política monetária e financeira.
O ex-governante fez também referência aos mecanismos de partilha exemplificando que, após a covid-19, alguns setores registaram um aumento nas margens de lucro, que, no último ano e meio, tiveram de suportar os acréscimos nos salários. Portugal está entre os mercados de trabalho na Europa que mais tem crescido, apontou, lembrando que, no setor privado, na última década, o número de postos de trabalho cresceu aproximadamente 38%.
Recorde-se que o Banco Central Europeu baixou, nesta quinta-feira, as taxas de juro de referência pela quinta vez consecutiva – a sexta desde que inverteu o sentido da política monetária – fixando-se agora em 2,5%.
Agência Lusa
Editado por Jornal PT50
Mais recentes
- Falta de literacia financeira é um fenómeno grave em Portugal
- Lucros do Citigroup sobem 16% no 3.º trimestre para 3,24 mil milhões
- Intermediários de Crédito discutem novas regras
- Trade Republic lança produto de rendimento fixo e que permite adquirir dívida pública portuguesa
- Jerome Powell vê política monetária da FED“mais neutra”
- Resultado trimestral do Goldman Sachs dispara 37% para 3,55 mil milhões