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Monte dei Paschi oferece mais 90 cêntimos por cada ação do Mediobanca
Administração do Monte dei Paschi decidiu ainda que a oferta será considerada bem-sucedida ao atingir o patamar de 35% do capital. O banco já conta com 28,1% do Mediobanca.
02 Set 2025 - 11:14
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O italiano Monte dei Paschi di Siena (MPS) fez uma atualização à sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Mediobanca, oferecendo aos acionistas do visado mais 90 cêntimos por cada ação que venderem ao abrigo da OPA. A oferta final fica, assim, avaliada em 13,5 mil milhões, dos quais 12,8 mil milhões dizem respeito à troca de ações e 750 milhões ao acréscimo em dinheiro, tendo em conta o preço das ações à data de lançamento da oferta inicial. Aos preços de agora, o valor ascende a 16,6 mil milhões.
O Conselho de Administração do MPS decidiu ainda abdicar do patamar de 66,67% do capital para considerar a oferta bem-sucedida. De acordo com o comunicado do banco, a OPA considera-se concretizada se, ao abrigo da mesma, o MPS conseguir 35% do capital.
Segundo a Reuters, já tinham sido vendidas 28,16% das ações ao Monte dei Paschi até segunda-feira. O banco esclarece ainda que esta atualização se aplica aos acionistas que já venderam as ações ao abrigo da OPA. O período da oferta vai até dia 8 de setembro.
De acordo com a análise do MPS, o prémio da oferta está em 11,4% face ao preço das ações registado a 23 de janeiro, quando a primeira oferta foi lançada. Com esta revisão, o valor por ação do Mediobanca na oferta é de 16,334 euros.
Recorde-se que o Mediobanca tentou fugir desta oferta hostil ao comprar o Banca Generali. No entanto, os seus acionistas chumbaram esta operação, levando o CEO, Alberto Nagel, a criticar conflitos de interesse de alguns acionistas.
Entre eles, dois dos maiores são a Delfin, da família Del Vecchio, e o Grupo Caltagirone. Estes têm investimentos noutros grandes grupos e bancos italianos. Desde logo, na própria Generali – dona do banco visado pela oferta chumbada – onde o Grupo Del Vecchio tem 10% e o Grupo Caltagirone perto de 7%, de acordo com os dados atualizados neste mês no site da seguradora. Mas também no próprio MPS, onde detêm perto de 10% cada, segundo os dados de julho disponibilizados no site do banco.
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