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OPA do UniCredit suspensa por mais 30 dias pelo regulador do mercado

A OPA do UniCredit sobre o Banco BPM está suspensa por mais 30 dias devido a dificuldades dos acionistas decidirem sobre o assunto. O UniCredit só reuniu 0,5% do capital.

22 Jul 2025 - 16:52

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Foto: UniCredit

Foto: UniCredit

O UniCredit viu a sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Banco BPM mais uma vez suspensa. A Consob, regulador do mercado italiano, decidiu congelar o processo por mais 30 dias, justificando que foi demasiado complicado para os acionistas do BPM tomar uma decisão por entre as disputas sobre as condições do Governo de Itália. Assim, a oferta deve prosseguir normalmente a 22 de agosto.

O segundo maior banco de Itália estaria pronto a deixar cair a operação caso a Consob não tivesse colocado o processo em suspensão, de acordo com três fontes próximas do assunto citadas pela agência Reuters. O UniCredit não quis comentar. Até ao momento, o banco conseguiu apenas reunir 0,5% do capital do BPM ao abrigo da OPA.

A OPA, que foi iniciada a 28 de abril, terminava nesta quarta-feira, após uma primeira interrupção de 30 dias devido a um pedido interposto pelo UniCredit junto do regulador de mercados, por ocasião da imposição de condições à operação pelo Governo. Até à data limite, o banco liderado por Andrea Orcel tem combatido estas condicionantes, com ajuda da Comissão Europeia, que ameaçou abrir um processo de infração sobre Itália pela imposição de obstáculos ao negócio.

Desde então, o UniCredit já alcançou uma pequena vitória, com a justiça italiana a obrigar o Governo a deixar cair várias imposições, completa ou parcialmente. A única exigência intacta é a de deixar a atividade na Rússia. Após esta decisão judicial, o UniCredit exigiu que o executivo emitisse um novo documento de aprovação da operação, remendando as condições impostas de acordo com a visão do tribunal.

No meio de todo este processo, os bancos iniciaram uma troca de acusações. O UniCredit considera que houve “comunicações e campanhas injustificadamente agressivas e frequentemente enganadoras” por parte do BPM, que, considera, tinham como objetivo manchar a reputação do proponente e da própria OPA. Por sua vez, o BPM considerou que, ao longo dos últimos oito meses, houve uma limitação da “flexibilidade estratégica” da instituição.

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