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Preço da habitação continua a disparar acima de 17% em termos homólogos

O preço mediano da habitação atingiu 2025 euros por m2 em outubro, mais 30 euros do que no mês anterior. Preço das moradias na Grande Lisboa apresenta quebra.

25 Nov 2025 - 12:03

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Foto: Adobe Stock/Kenishirotie

Foto: Adobe Stock/Kenishirotie

O preço mediano da habitação fixou-se em 2025 euros por m2 em outubro, ficando 17,7% acima do valor registado um ano antes. O inquérito à avaliação bancária na habitação, divulgado nesta terça-feira pelo INE, indica ainda um aumento de 30 euros por m2 face a setembro, o equivalente a um crescimento de 1,5% em cadeia.

Segundo os dados divulgados pelo INE, o Norte foi a região com o aumento mais acentuado em relação a setembro, com 2,5%, e o Alentejo teve a maior descida, de 1,6%. Em termos homólogos, a Península de Setúbal continua a ter as subidas mais expressivas, com 26,7%, e não se registaram quaisquer descidas.

Olhando para o índice do valor mediano de avaliação bancária, as regiões da Grande Lisboa, Algarve, Península de Setúbal, Região Autónoma da Madeira, Alentejo Litoral e Área Metropolitana do Porto apresentam valores superiores à mediana do país em 49,6%, 32,9%, 21,3%, 14%, 9,7% e 0,6%, respetivamente. Do lado oposto, o Alto Tâmega e Barroso, Alto Alentejo e Beira Beixa são as regiões com os valores mais baixos face à mediana nacional, com diferenças de 53,4%, 53,2% e 50,5%, respetivamente.

O valor mediano da avaliação bancária dos apartamentos foi de 2345 euros por m2, o que fica 22,1% acima do valor registado em outubro de 2024. O valor mais elevado continua a pertencer à Grande Lisboa, onde atingiu 3058 euros por m2, seguida pelo Algarve, com 2757 euros por m2. O valor mais baixo é no Centro, de 1533 euros por m2. O maior aumento homólogo, mais uma vez, é na Península de Setúbal: 29,3%.

Em cadeia, o valor das casas subiu 1,6%, com a Região Autónoma dos Açores a destacar-se com um aumento de 6,2%. A única descida ocorreu no Alentejo, em 2,3%. Os apartamentos T1 são os mais caros, tendo subido 58 euros para 3076 euros por m2. Os T2 e T3 aumentaram 35 e 39 euros, respetivamente, para 2425 euros por m2 e 2010 euros por m2. Estas tipologias representam 92,8% das avaliações de apartamentos, informa o INE.

Já as moradias contam com um valor mediano de 1472 euros por m2, o que configura uma subida de 11,8% face a outubro de 2024. A Grande Lisboa tem as moradias mais caras, com 2711 euros por m2, com o Algarve a manter o segundo lugar, com 2499 euros por m2. Os valores mais baixos aparecem no Centro e Alentejo, com 1084 euros por m2 e 1146 euros por m2, respetivamente. O maior aumento deu-se no Oeste e Vale do Tejo e não se registou qualquer descida.

Olhando para o mês anterior, o valor da avaliação das moradias subiu 0,9%. Houve uma única descida, contrária à tendência habitual, na Grande Lisboa, de 0,7%. Oeste e Vale do Tejo e Península de Setúbal tiveram o crescimento mais elevado, de 2,3%. As moradias T2 subiram 19 euros para 1462 euros por m2 e as T3 aumentaram 17 euros para 1442 euros por m2. Já as moradias T4 tiveram um incremento de 5 euros para 1560 euros por m2. Estas tipologias representam 88,5% das avaliações.

Foram consideradas 33 885 avaliações no período em análise, menos 2,9% do que no período homólogo, mas mais 2,8% face ao mês anterior. Do total de avaliações, 21 307 eram apartamentos e 12 578 eram moradias.

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