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Reguladores aumentam confiança nos bancos portugueses
A agência de rating Morningstar DBRS divulgou nesta segunda-feira um comentário sobre os bons resultados que o processo de supervisão bancária tem tido nos bancos portugueses
20 Out 2025 - 14:25
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Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Comercial Português (BCP), Novo Banco, S.A., Banco BPI e Banco Santander Totta
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A DBRS considera que “nos últimos anos, os reguladores bancários têm demonstrado maior confiança nos bancos portugueses”. Estes sinais positivos resultam das revisões aos Requisitos do Pilar 2 (P2R) — que abrangem, entre outros aspetos, a identificação e medição de todos os tipos de risco relevantes, o planeamento da alocação de capital a médio prazo e os resultados dos testes de esforço — e que têm conduzido a melhorias nas avaliações de supervisão e de risco.
“A média do P2R para o capital total dos maiores bancos portugueses diminuiu de 2,38% para 2,29% dos ativos ponderados pelo risco (RWA) entre o final de 2022 e junho de 2025. As revisões em baixa para bancos específicos, durante este período, variaram entre 10 e 30 pontos base (bps). Mais importante do que a dimensão das revisões é a tendência de redução em todo o sistema, o que constitui uma evolução positiva”, refere a DBRS.
“A tendência de queda nos Requisitos do Pilar 2 para bancos portugueses específicos é um desenvolvimento bem-vindo”, afirmou Jason Graffam, vice-presidente sénior de Global Sovereign and Financial Institutions Ratings. “Na nossa opinião, a melhoria constante reflete a perceção regulatória de que os perfis de risco dos bancos portugueses — em comparação com há alguns anos — se fortaleceram, graças à rentabilidade robusta e à melhoria da qualidade dos ativos.”
Segundo a DBRS, “o crescimento dos créditos não produtivos (NPLs) tem sido reduzido nos últimos anos, devido à aplicação, antes da pandemia, de critérios rigorosos na concessão de crédito e ao contexto económico favorável em Portugal. A forte procura interna contribuiu para uma melhoria sustentada no crescimento do crédito, enquanto os bancos atuaram de forma decisiva na limpeza dos seus balanços dos chamados empréstimos problemáticos”.
Apesar da evolução positiva, a DBRS sublinha que os níveis de P2R dos bancos portugueses continuam elevados em comparação com os seus pares europeus. “Apesar das tendências favoráveis recentemente observadas, os requisitos médios de capital regulamentar dos bancos portugueses permanecem relativamente altos. Em contraste, o P2R médio dos maiores bancos espanhóis comparáveis acompanhados pela DBRS situava-se em 1,96% dos ativos ponderados pelo risco (RWA) no primeiro semestre de 2025 — valor consideravelmente inferior à média portuguesa de 2,29%.”
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