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Rendimento líquido mediano em 2023 foi 11 446 euros e só não aumentou em Odemira

O rendimento médio nacional subiu 7,2%. A desigualdade diminuiu ligeiramente, sendo mais alta tanto nas regiões com rendimentos mais altos como nas que têm rendimentos mais baixos.

25 Jul 2025 - 12:36

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Foto: Unsplash

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Odemira destacou-se, em 2023, por ser o único município onde o rendimento líquido mediano por pessoa não aumentou, de acordo com os dados revelados nesta sexta-feira pelo INE. Nesta localidade, o valor teve uma quebra de 0,7%. O valor a nível nacional foi de 11 446 euros, uma subida de 7,2% face ao ano anterior.

Segundo o INE, houve 71 municípios cuja rendimento líquido mediano superou a média nacional, com valores acima de 13 mil euros em Oeiras (15 862 euros), Lisboa (14 282 euros), Alcochete (13 654 euros), Cascais (13 406 euros), Coimbra (13 241 euros), Porto Santo (13 089 euros) e Évora (13 003 euros). No fundo da tabela aparecem as sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso, com 9449 euros, e do Tâmega e Sousa, que registou 9819 euros. O valor mediano mais baixo deu-se no município de Resende e rondou os 8000 euros.

Houve 137 municípios onde o crescimento do valor foi superior à média portuguesa. “Entre 2022 e 2023 houve um aumento da taxa de variação anual do valor mediano do rendimento em 66% dos municípios”, informa o Instituto Nacional de Estatística. Estes 66% referem-se a 197 dos 298 municípios sobre os quais havia dados disponíveis, esclarece.

Todos os municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal ficaram acima da média, bem como 17 municípios do Centro, dez do Oeste e Vale do Tejo, oito do Alentejo, oito do Norte, seis da Região Autónoma dos Açores, três da Região Autónoma da Madeira e Faro, no Algarve. Do lado oposto, “evidenciou-se um conjunto de municípios sobretudo do interior na região Norte”, com valores abaixo de 10 mil euros, nota o INE.

Em termos de desigualdade, o INE revela que o coeficiente de Gini – indicador de desigualdade na distribuição de rendimentos – a nível nacional cifrou-se em 35,5%, onde 0% significaria que todas as pessoas têm um rendimento igual. Há, assim, uma ligeira redução da desigualdade em relação a 2022, ano em que este valor foi de 35,7%.

Entre as regiões com maior coeficiente de Gini estão tanto a Grande Lisboa (38,5%), onde o rendimento mediano é mais elevado, como o Alto Tâmega e Barroso (35,8%), onde se situa o rendimento mediano mais baixo. As regiões autónomas dos Açores (36,5%) e da Madeira (35,8%), bem como a Área Metropolitana do Porto (35,5%), estão também no topo das regiões mais desiguais. O Alentejo Central, por oposição, é onde o valor é mais baixo, situando-se em 30,6%.

A nível municipal, há um conjunto de locais onde este indicador supera os 40%. São eles: Lisboa (42,6%), Vila do Porto (42,5%), Porto (41,8%) e Cascais (40,2%). Os menores coeficientes de Gini registados são em Pampilhosa da Serra e Alandroal, ambos com 27,1%.

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