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Santander Portugal passa a incluir condição socioeconómica como critério para atribuição de bolsas de mestrado
O Santander Portugal lança a 21.ª edição do Prémio Primus Inter Pares, com cinco bolsas de 10 mil euros para estudantes do último ano de licenciatura.
11 Jul 2025 - 10:35
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O Santander Portugal lançou a 21.ª edição do Prémio Primus Inter Pares, que têm como objetivo atribuir bolsas de mérito para estudantes que transitem da licenciatura para o mestrado. Nesta edição, o banco revela que a condição socioeconómica dos candidatos é também um critério a ser considerado pelo júri. Há cinco bolsas de 10 mil euros para entregar no âmbito desta iniciativa.
As candidaturas para estas bolsas decorrem entre 1 de setembro e 31 de outubro na plataforma Santander Open Academy. O prémio destina-se a estudantes do último ano de licenciatura ou já licenciados de qualquer área académica, esclarece o Santander em comunicado. Devem ter nacionalidade portuguesa e até 25 anos no momento da candidatura, bem como frequentar uma instituição de ensino portuguesa e ter uma média académica igual ou superior a 14 valores. Paralelamente, o rendimento per capita do agregado familiar do candidato, relativo a 2024, deve ser igual ou inferior a 55 vezes o Indexante de Apoios Sociais em 2025, fixado em 522,5 euros.
O processo de seleção engloba testes psicométricos e entrevistas, individuais e em grupo, realizadas online. Daqui sairá um grupo de dez finalistas para ser apresentado ao júri. O processo de recrutamento vai estar a cargo da Argo Partners, pela primeira vez desde a criação do concurso. O júri também teve alterações, destaca o Santander. Conta agora com o maestro Martim Sousa Tavares, Nuno Maulide, químico e professor na Universidade de Viena e Sara do Ó, CEO do Grupo Your. A par destes jurados estão ainda os membros “habituais”: Raquel Seabra, administradora executiva da Sogrape e ex-vencedora do prémio, Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa e Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal.
Castro e Almeida realça que “este prémio tem agora maior flexibilidade, permitindo aos melhores talentos escolherem o seu próprio percurso”. “O mérito continua a ser a base do Primus Inter Pares, mas queremos ir mais longe”, acrescenta. Já Francisco Pedro Balsemão salienta que “Portugal é um dos países da OCDE onde o contexto socioeconómico mais influencia a continuidade dos estudos – nomeadamente na passagem da licenciatura para o mestrado – e por essa razão procurámos contribuir para mitigar esse desafio através do reposicionamento do prémio”.
O Prémio Primus Inter Pares é uma iniciativa conjunta do Santander Portugal e do Jornal Expresso.
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