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BCE alerta para efeito dos riscos geopolíticos para a banca

O regulador europeu frisou os riscos geopolíticos que afetam os bancos, sugerindo uma adaptação. A resiliência financeira é essencial devido a custos crescentes e perturbações no comércio global, realçou a presidente do Conselho de Supervisão do BCE.

17 Dez 2024 - 15:07

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Foto: Unsplash/Bruno Wilson

Foto: Unsplash/Bruno Wilson

O Banco Central Europeu (BCE) alertou hoje para os efeitos negativos que o aumento dos riscos geopolíticos pode ter sobre os bancos, num contexto em que a probabilidade de acontecimentos inesperados “parece maior do que há um ano”.

O alerta foi feito pela presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Claudia Buch, durante a conferência de imprensa realizada nesta terça-feira em Frankfurt após a apresentação dos resultados do processo de revisão e avaliação de supervisão.

Embora a agência mantenha os requisitos de capital dos bancos praticamente estáveis em 2025, Buch afirmou que, no futuro, os bancos terão de se adaptar a um ambiente em mudança.

“Face aos riscos geopolíticos crescentes, às mudanças estruturais, aos riscos climáticos e ambientais e aos riscos negativos para as perspetivas macroeconómicas, uma forte resiliência financeira e operacional continuará a ser essencial”, afirmou.

Claudia Buch salientou ainda que o aumento dos riscos geopolíticos afeta os bancos através de vários canais, como os mercados financeiros, que normalmente não têm em conta estes eventos, o que pode levar a ajustamentos abruptos de preços caso se concretizem.

Além disso, as sanções financeiras e os ataques cibernéticos podem afetar os bancos, enquanto, na economia real, o aumento dos custos para as empresas e as perturbações no comércio global podem aumentar o risco de crédito.

Ainda assim, a responsável assegurou que estão a trabalhar em colaboração com os bancos para descobrir o que estão a fazer nesta área, tendo constatado que havia “relativamente pouco” que estava a ser deixado de fora.

Recorde-se que também o Banco de Portugal alertou, no mês passado, para os riscos geopolíticos como sendo um fator preponderante na estabilidade económica e financeira do país.

 

LAA com Agência LUSA

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