O CaixaBank teve a sua Convenção Executiva nos últimos dias, durante a qual o CEO, Gonzalo Gortázar, revelou os objetivos para o próximo triénio: “acelerar o crescimento e aprofundar a transformação”, com uma rentabilidade sustentável (ROTE) “acima dos 15%” como pano de fundo. O líder do banco espanhol sublinha que devem “aproveitar o ambiente económico mais favorável” para alcançar estes objetivos e “dar um salto em termos de qualidade de serviço e desenvolvimento de talentos”.

Diante de mais de 2300 executivos, em Barcelona, Gortázar reiterou que o banco está numa “posição de força” que deve “projetar para o futuro”. No entanto, deixou o alerta de que este futuro não é isento de riscos, mas, apesar disso, é “razoavelmente positivo” para a sua atividade”, assegurou, citado em comunicado. Deixou uma mensagem de agradecimento aos trabalhadores, reforçando a necessidade de reter talento para seguir com o processo de transformação dos negócios. “Trabalhamos com os melhores, contribuímos todos para a missão do CaixaBank”, garante.

Por sua vez, o presidente do CaixaBank, Tomás Muniesa, deixou um apelo às responsabilidades sociais da instituição, que, considera, são o que os torna “diferentes como banco”. “Somos líderes financeiros, mas também líderes sociais”, reforça. Com um historial de 48 anos no CaixaBank, Muniesa referiu-se ao Plano Estratégico 2025-2027 como “ambicioso, com muitas linhas de trabalho importantes e com uma perspetiva de crescimento forte”. “Temos o melhor legado de todo o setor bancário e temos de deixá-lo ainda melhor para aqueles que vierem depois de nós e para a sociedade em geral”, rematou.

Recorde-se que, nesta quinta-feira, o CaixaBank reportou um lucro de quase 5,8 mil milhões de euros no ano de 2024. Já o BPI, do qual o CaixaBank é o único acionista, apresentou 588 milhões de euros de lucro.