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Christine Lagarde garante que vai levar mandato no BCE até ao fim

Fontes afirmam que nunca houve acordo formal para sua saída antecipada. Mandato de Lagarde no BCE termina em outubro de 2027.

05 Jun 2025 - 15:23

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Foto: LinkedIn de Christine Lagarde

Foto: LinkedIn de Christine Lagarde

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, garantiu nesta quinta-feira que tenciona levar o seu mandato à frente do regulador europeu até ao fim. A continuação de Lagarde à frente do BCE foi posta em causa recentemente pelo anterior líder e fundador do Fórum Económico Mundial, Klaus Schwab, que revelou ao Financial Times que havia um plano para que a presidente do supervisor bancário tomasse o seu cargo no início de 2027.

“Posso dizer-vos com toda a firmeza que sempre estive, e estou, totalmente determinada a cumprir a minha missão, e estou determinada a concluir o meu mandato”, assegurou Lagarde aos jornalistas nesta quinta-feira, na sequência da conferência de imprensa sobre a decisão referente à política monetária. Estas declarações de Lagarde estão em linha com as fontes oficiais do BCE, que garantiram o mesmo quando as declarações de Schwab surgiram.

O anterior presidente do fórum adiantou ao periódico britânico que reuniu e acordou com a presidente do BCE – que faz parte do Conselho de Administração do Fórum Económico Mundial desde 2008 – que esta tomaria o seu lugar no início de 2027, o que implicaria a presidente do banco central abandonar o seu cargo meses antes do final do mandato, em outubro do mesmo ano. Em discussão “há vários anos”, Schwab indica que a última vez que debateram o assunto foi em abril, em Frankfurt, para “discutir com ela a liderança comigo a ficar na presidência até que ela estivesse pronta a assumir o cargo, no início de 2027, o mais tardar”.

Fontes conhecedoras do processo de sucessão alertaram, então, que nunca houve um acordo formal a ser fechado. Contudo, Klaus Schwab garante que a instituição já tinha arrendado um apartamento na Suíça para Lagarde, de forma a assegurar a transição.

Uma das fontes adiantou que a presidente do BCE aceitou o cargo com a condição de, primeiro, conseguir baixar a inflação para o nível pretendido pelo supervisor, de 2%. Contudo, refere também que Lagarde tinha reservas sobre deixar o seu cargo mais cedo do que o suposto.

Recorde-se que a liderança do Fórum Económico Mundial ficou vaga no final de abril, quando o seu fundador e líder há mais de 50 anos se demitiu, citando a sua idade como a razão. Mais tarde, tornaram-se conhecidas acusações de má conduta por parte do fundador e da sua família em relação ao uso dos recursos da instituição. No entanto, o presidente demissionário rejeita todas as acusações que lhe são feitas.

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