Subscrever Newsletter - Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Submeter

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade

2 min leitura

Crédit Agricole recetivo a fusão de braço italiano com BPM, mas exclui venda por dinheiro

Crédit Agricole apresentou plano estratégico com objetivo de aumentar clientes em Itália. Banco francês já é o maior acionista do BPM.

18 Nov 2025 - 15:49

2 min leitura

Olivier Gavalda, CEO do Crédit Agricole | Foto: Crédit Agricole

Olivier Gavalda, CEO do Crédit Agricole | Foto: Crédit Agricole

O CEO do Crédit Agricole, Olivier Gavalda, admitiu, nesta terça-feira, que uma abordagem do Banco BPM para uma possível fusão seria vista de forma “muito favorável”. No entanto, o líder do banco reiterou que “em caso algum” iria aceitar vender o Crédit Agricole Itália por dinheiro.

Gavalda reiterou, citado pela Reuters, que o banco está “comprometido com apoiar” os seus 6 milhões de clientes italianos. Estas declarações foram prestadas na apresentação do plano estratégico do banco até 2028, o qual inclui uma intenção de aumento do número de clientes da subsidiária para 6,5 milhões.

Este é o segundo maior mercado do Crédit Agricole, nota a instituição. De acordo com o plano divulgado, o banco pretende que o ramo italiano do negócio contribua, em 2028, para 20% dos resultados do grupo.

Recorde-se que o Crédit Agricole já é o maior acionista do Banco BPM, com perto de 20% do capital, sendo que aguarda ainda do Banco Central Europeu a autorização para ultrapassar a linha dos 20%. Três fontes citadas pela Reuters indicaram, há cerca de dois meses, que a instituição francesa estava a ser assessorada pelo Deutsche Bank e o Rothschild em relação à operação em causa.

As primeiras notícias sobre uma possível fusão entre os dois bancos surgiram em setembro, após o colapso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do UniCredit sobre o BPM. Segundo fontes da Reuters, o banco francês reuniu até com o Governo italiano para debater deste tema, dado que o executivo tem poder sobre as aquisições em certos setores.

O próprio CEO do BPM, Giuseppe Castagna, enumerou ao jornal italiano La Stampa, no final de julho, que entre os possíveis bancos visados para fusões estavam o Monte dei Paschi di Siena, o BPER e o Crédit Agricole Itália. Os dois primeiros estiveram envolvidos em OPA neste ano, pelo que apareciam como mais improváveis. O líder do banco realçou, contudo, que uma operação deste tipo seria sempre acordada e nunca uma OPA hostil.

Subscrever Newsletter

Mantenha-se atualizado sobre tudo o que se passa no sistema financeiro.

Ao subscrever aceito a Política de Privacidade