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Crédit Agricole reuniu com Governo italiano sobre possível fusão com BPM

O Crédit Agricole, já maior acionista do BPM, assegura que respeitará exigências do Governo para a fusão. Primeiro contacto terá sido após pedido ao BCE para aumentar posição.

01 Out 2025 - 17:49

2 min leitura

Foto: Crédit Agricole

Foto: Crédit Agricole

O Crédit Agricole reuniu com o Governo de Itália para discutir uma possível fusão da sua unidade local com o Banco BPM, algo que tem vindo a ser cada vez mais falado após o CEO do último ter colocado essa opção em aberto. Fontes citadas pela agência Reuters indicam que estas reuniões decorreram nas últimas semanas. Fonte oficial do banco francês não recusou comentar.

Uma das fontes adianta que o banco reuniu com o Governo após pedir autorização, em julho, ao Banco Central Europeu para deter mais de 20% do BPM. Recorde-se que o Crédit Agricole já é o maior acionista da instituição italiana e garantiu ao executivo de Meloni, de acordo com a mesma fonte, que iria assegurar as exigências que Roma considerasse necessárias para uma fusão entre as entidades.

Ambas as fontes referidas adiantaram que o Governo pediu garantias de que o BPM vai continuar a conceder crédito aos pequenos negócios. Também foram feitas exigências em relação à Anima Holding – a gestora de fundos que o banco comprou neste ano – de forma a proteger as poupanças, reforçou uma das fontes.

Os rumores sobre uma possível fusão surgiram quando o CEO do BPM, Giuseppe Castagna, numa entrevista a um jornal italiano, admitiu que uma fusão entre os dois bancos era possível, colocando também o Monte dei Paschi di Siena (MPS) e o BPER como sendo opções, dada a sua semelhança ao BPM. Contudo, as OPA do BPER e do MPS tornavam processos de aquisição com esses bancos mais complexos, daí a preferência pelo braço da instituição francesa.

Castagna esclareceu ainda que qualquer operação de consolidação teria de ser acordada, rejeitando a hipótese de uma OPA hostil.

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