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Dívida das famílias, empresas e Estado cresce para 829,5 mil milhões em abril
O endividamento do setor não financeiro subiu 4,4 mil milhões de euros em abril. O setor privado representa 459,8 mil milhões e o público 369,6 mil milhões, com aumento ligado ao crédito à habitação e dívida externa.
23 Jun 2025 - 12:09
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O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou em abril cerca de 4,4 mil milhões de euros, para 829,5 mil milhões de euros, anunciou nesta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).
No final de abril, o endividamento do setor privado – que inclui empresas e particulares – representava cerca de 459,8 mil milhões de euros, enquanto perto de 369,6 mil milhões de euros diziam respeito ao setor público (administrações públicas e empresas públicas). No quarto mês do ano, o endividamento do setor privado manteve-se praticamente inalterado, fruto de uma redução de cerca de 900 milhões de euros do endividamento das empresas privadas e um aumento equivalente nos particulares.
Para a redução do endividamento das empresas privadas contribuiu a redução do endividamento em relação ao resto do mundo, que caiu cerca de mil milhões de euros. Já pelo lado dos particulares, à semelhança dos meses anteriores, o aumento do endividamento foi principalmente motivado pelo crédito à habitação.
No setor público, o aumento de 4,4 mil milhões de euros ocorreu sobretudo junto do exterior (2,2 mil milhões de euros), devido à aquisição de títulos de dívida pública por não residentes e pelas administrações públicas (cerca de 1,7 mil milhões de euros). As administrações públicas e as empresas públicas também aumentaram o seu endividamento junto dos particulares na ordem dos 400 milhões de euros, “sobretudo por via da subscrição de certificados de aforro”, e pelas empresas não financeiras (100 milhões de euros).
No mês em análise, o endividamento das empresas privadas teve uma taxa de variação anual (tva) – que exclui o impacto das variações que não tenham sido motivadas por transações propriamente ditas – de 0,8%, relativamente ao mesmo mês de 2024, abrandando face aos 1,3% de março. Já entre os particulares, a tva subiu 5,4%, também acima do registado em fevereiro (5,1%), com o BdP a assinalar que “apresenta uma tendência de crescimento desde dezembro de 2023”.
Agência Lusa
Editado por Jornal PT50
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