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Endividamento dos particulares continua a acelerar a máximos históricos
O endividamento dos portugueses subiu 7,19%, alcançando 167,66 mil milhões de euros. A dívida do setor não financeiro alcançou 857 mil milhões.
23 Out 2025 - 11:59
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Foto: Adobe Stock/dragonstock
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O endividamento dos cidadãos portugueses continua a acelerar, com a taxa de variação anual a fixar-se em 7,19%, um novo máximo histórico desde o início desta série, em dezembro de 2008. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal nesta quinta-feira mostram que o endividamento dos particulares subiu mil milhões entre julho e agosto, totalizando 167,66 mil milhões de euros.
O banco central explica que esta subida se dá “essencialmente perante os bancos, por via do crédito à habitação”. O valor total do endividamento dos particulares está agora perto do máximo atingido em dezembro de 2010, de 168,66 mil milhões – sendo que esta série tem início em dezembro de 2007.
Ao maior endividamento dos particulares subtrai-se a contração da dívida das empresas privadas, no valor de 200 milhões. O Banco de Portugal justifica esta descida com a redução dos empréstimos obtidos junto do setor financeiro em 300 milhões. Face ao mês homólogo, o endividamento das empresas subiu 2,5%.
O endividamento do setor público não financeiro subiu, no total, 2,4 mil milhões. Este aumento deu-se, sobretudo, perante as administrações públicas, em 2,3 mil milhões, e reflete, na sua maioria, as responsabilidades em depósitos junto do Tesouro, de 1,7 mil milhões. Houve ainda um maior endividamento junto dos particulares, por via, sobretudo, dos Certificados de Aforro, no valor de 200 milhões.
O endividamento total do setor não financeiro, em agosto, ascendeu a 857 mil milhões, mais 3,2 mil milhões do que no mês anterior. Deste total, 475,4 mil milhões dizem respeito ao setor privado e 381,6 correspondem ao setor público.
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