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Intesa Sanpaolo fecha 2024 com lucro recorde de 8,7 mil milhões e prevê mais de 9 mil milhões em 2025
O Intesa Sanpaolo alcançou um lucro recorde de 8,7 mil milhões de euros em 2024, um aumento de 12,2%. O banco propõe distribuir 6,1 mil milhões aos acionistas e planeja uma recompra de ações de 2 mil milhões. Receitas subiram para 27,11 mil milhões.
05 Fev 2025 - 16:29
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Foto: Intesa Sanpaolo
Autor
Luís Alves Almeida
Redator
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Foto: Intesa Sanpaolo
O Intesa Sanpaolo revelou ter atingido um lucro recorde de 8,7 mil milhões de euros no exercício de 2024. O maior banco italiano viu um aumento de 12,2% face aos 7,72 mil milhões de 2023 e já aponta o marco dos 9 mil milhões como algo a superar em 2025, adianta no seu comunicado.
O banco revelou que vai propor uma distribuição de 6,1 mil milhões de euros aos acionistas, sendo que houve já uma distribuição intercalar em 2024, paga em novembro, de 3 mil milhões. Neste sentido, anuncia também uma recompra de ações no valor de 2 mil milhões de euros, a ser iniciada em junho e autorizada pelo Banco Central Europeu.
As receitas anuais ficaram em 27,11 mil milhões de euros, uma subida de 7,5% em relação aos 25,23 mil milhões do ano anterior. Por sua vez, as despesas cresceram em 1,3% para 11,57 mil milhões de euros. O rácio CET1 de 2024 fixou-se em 13,9%. No entanto, o banco estima um rácio de 15,4% ao ter em conta benefícios fiscais relacionados com perdas de anos anteriores e outras operações relacionadas com a aquisição do Banca Popolare di Vicenza e o Veneto Banca, bem como do UBI Banca.
No quarto trimestre, o banco viu uma redução do lucro em cadeia de 2,4 mil milhões para 1,5 mil milhões de euros. As despesas subiram mais de 30% no último trimestre enquanto as receitas baixaram 2%, ambos em cadeia.
O grupo encerra 2024 com um rácio de eficiência de 42,7% e um rácio de cobertura do crédito malparado de 49,5%.
O Intesa Sanpaolo revela que tinha, no final do ano, cerca de 422 mil milhões de euros em créditos, menos 2,1% face a 2023. Do lado dos depósitos, ascendiam a 585 mil milhões, mais 1,2% em termos homólogos.
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