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Justiça italiana investiga negócio de aquisição do Mediobanca pelo MPS

Ministério Público italiano está a investigar o CEO do MPS, bem como os dois maiores acionistas do banco, Francesco Caltagirone e a Delfin

27 Nov 2025 - 15:42

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Foto: Jornal PT50/Sónia Santos Dias

Foto: Jornal PT50/Sónia Santos Dias

A justiça italiana está a investigar o CEO do Monte dei Paschi di Siena (MPS), Luigi Lovaglio, e os dois maiores acionistas do banco, Francesco Caltagirone e a Delfin, ‘holding’ da família Del Vecchio. Em causa, reporta o periódico italiano Corriere della Sera, estão entendimentos entre as partes que não foram comunicadas ao mercado nem aos reguladores.

A Delfin é gerida pelo CEO da EssilorLuxottica, Francesco Milleri, o terceiro alvo da investigação. De acordo com o Corriere della Sera, Milleri lidera a ‘holding’ devido aos desentendimentos entre os oito herdeiros de Leonardo Del Vecchio, falecido em 2022.

Segundo o jornal, o Ministério Público está a investigar possíveis manipulações do mercado e obstrução de informação aos reguladores – o do bolsa, Consob, o Banco Central Europeu e o dos seguros, IVASS – no negócio de aquisição do Mediobanca. O MPS lançou em janeiro a oferta, que acabou por concretizar com sucesso em setembro deste ano, tendo obtido 86,3% das ações.

Também sob investigação está a aquisição de participações no MPS por estes acionistas, no final de 2024. Recorde-se que, até então, o maior acionista do banco era o Estado italiano, fruto de um resgate à instituição, datado de 2017. A possibilidade de irregularidades nesta venda de ações já havia sido mencionada antes em vários órgãos de comunicação.

Já em setembro, o Jornal PT50 registou também as críticas feitas pelo CEO do Mediobanca, Alberto Nagel – que se demitiu após o sucesso da OPA, juntamente com a maioria da sua administração – à teia de acionistas presentes no negócio e que colocavam em causa toda a legitimidade da operação.

A Reuters tentou contactar os envolvidos. Um representante de Milleri recusou comentar e o MPS não tinha declarações no momento. Não foi possível falar com representantes de Caltagirone.

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