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Lagarde defende que chegou a hora “do euro global”
A presidente do BCE refere que a “mudança está em curso” e que o aumento da influência da moeda única europeia “vai trazer benefícios concretos”.
17 Jun 2025 - 11:06
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Christine Lagarde, presidente do BCE | Foto: BCE
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Christine Lagarde, presidente do BCE | Foto: BCE
Num artigo publicado nesta terça-feira no blog do Banco Central Europeu (BCE), intitulado “O momento do euro global”, Christine Lagarde defende que o tempo de mudança que se está a viver é a altura ideal para que a “Europa tome um maior controle do seu destino, e que o euro tenha uma prevalência global”.
Para a presidente do BCE, “atualmente o euro é a segunda moeda mais utilizada, sendo responsável por 20% do total das transações e reservas internacionais comparando com 58% da moeda americana. Aumentar o peso do euro a nível mundial traz benefícios concretos; crédito mais barato, redução da exposição à volatilidade cambial e um isolamento face a possíveis sanções ou medidas coercivas”.
Para que a moeda única atinja todo o seu potencial, Lagarde diz que a Europa tem que fortalecer os seus três pilares fundacionais: a sua credibilidade geopolítica, a sua resiliência económica e a sua integridade legal e institucional.
“A Europa enfrenta desafios estruturais. O seus crescimento económico permanece persistentemente baixo, tem um mercado de capitais fragmentado apesar da sua sólida posição em termos de contas públicas com um rácio de dívida sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 89%, que compara com os 124% da economia americana”, refere a presidente do BCE, que adianta que para que o euro ganhe um maior estatuto “é preciso que a Europa dê passos decisivos para completar o mercado único, reduzindo os entraves regulatórios e construindo um sólido mercado de capitais”.
“Este momento de mudança é uma oportunidade decisiva para a Europa: é o momento de um euro global”, diz Lagarde, que conclui: “Para potenciar o papel do euro no sistema monetário internacional, temos que atuar decisivamente como uma Europa unida, reforçando o controle sobre o nosso próprio destino”.
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